Este blog é dedicado à minha fonte de inspiração - minha filha, Sarah Emanuelle.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Resfriado (0 a 1 ano)


É angustiante para pais e mães presenciar o primeiro resfriado do bebê. A criança fica desconfortável, fungando, e muitas vezes tem dificuldade para mamar. É tudo muito chato, mas você pode ajudar seu filho a ter menos desconforto. 

E tente ficar tranquila: um resfriado não costuma ter maiores complicações. Vá se acostumando. É bem provável que o bebê tenha entre oito e dez resfriados só nos dois primeiros anos de vida.

Qual é a causa do resfriado?

O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. 

O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. 

Os bebês tendem a pegar vários resfriados porque o sistema imunológico deles trabalha com apenas cerca de 60 por cento da capacidade do de um adulto, em especial entre os 6 meses (quando diminui a proteção do leite materno) e os 2 ou 3 anos. 

A exposição à fumaça do cigarro também predispõe a infecções respiratórias. 

Quais os sintomas do resfriado em bebês?

Quando resfriado, o bebê pode ter febre. Pode apresentar tosse, olhos vermelhos, nariz escorrendo e dor de garganta. A criança costuma ficar irritada e sem apetite. Quando têm menos de 6 meses, os bebês têm dificuldade de mamar se estiverem com o nariz entupido. 

Mesmo que seu filho já estivesse dormindo bem à noite, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e o colo costuma ser a melhor solução. 

Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada, no colo ou no carrinho. Se deixar no berço, dobre um cobertor pequeno, ou uma toalha, e coloque-o embaixo do colchão na parte da cabeça, para elevá-la um pouco. 

Quanto tempo dura um resfriado?

Na maioria dos casos, os sintomas começam a melhorar entre três e dez dias, mas em bebês muito pequenos podem durar até duas semanas. Bebês que convivem com crianças mais velhas (que têm irmãos ou que vão para a escola ou creche) chegam a ter entre seis e dez resfriados até fazer 1 ano. É bem capaz que você tenha a impressão de que ele vive com o nariz escorrendo, principalmente no inverno. 

Há alguma coisa que eu possa fazer para meu filho não ficar resfriado?

amamentação é um dos melhores meios de reforçar a saúde do seu filho, já que junto com o leite materno ele recebe seus anticorpos. Não se trata de uma fórmula mágica para impedir que o bebê se resfrie, afinal bebês que só mamam no peito também ficam com o nariz escorrendo e entupido, mas os sintomas costumam ser mais leves. 

Você também pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e pedindo aos familiares que lavem bem as mãos antes de pegar o bebê no colo ou mexer nas coisas dele. 

Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico para o bebê. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro. 

Preciso procurar o médico?

Se seu filho tem menos de 3 meses, procure o médico ao primeiro sinal de que ele não está bem. No caso de bebês mais velhos, ligue para o pediatra ou o leve ao médico se: 
• o resfriado não melhorar depois de cinco dias 
• se ele tiver febre de mais de 38 graus 
• se ele tiver dificuldade para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente, catarro verde ou sinais de dor de ouvido 

O que faço para tratar o resfriado?

Não há muito que você possa fazer. Faça com que seu filho tome bastante líquido (você pode dar suco de laranja, rico em vitamina C, se ele já tomar) e o deixe descansar. 

Se ele estiver com febre, você pode baixar a temperatura com um antitérmico, seguindo a recomendação do médico. Não é absolutamente necessário baixar a temperatura da criança. Dê o antitérmico se seu filho estiver claramente desconfortável. 

Nunca administre remédios antigripais ou descongestionantes por conta própria para o bebê. Estudos já demonstraram que esse tipo de medicamento pode fazer mais mal do que bem, por isso só os dê ao bebê se o pediatra indicar. 
Veja o que mais você pode fazer para aliviar o desconforto do seu filho durante o resfriado: 

• Coloque uma toalha dobrada ou um cobertor pequeno debaixo do colchão do berço, na parte da cabeça, para deixá-la mais elevada. Dormir com a cabeça mais elevada diminuirá um pouco a congestão nasal do seu filho. Não use travesseiros dentro do berço para fazer isso. Outra opção é deixar o bebê dormir no carrinho, com o encosto meio reclinado, ou no seu colo, com você sentada (e é claro que nesse caso você não vai dormir). 

• Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Um bom truque é passar o soro fisiológico um pouco antes da mamada. Existem pequenos aspiradores nasais, disponíveis nas farmácias, que tiram o catarro do nariz do bebê por sucção. 

Para fazer isso, você precisa pressionar o bulbo de borracha, colocar a ponta do aspirador na narina do bebê e tampar a outra narina, ao mesmo tempo em que solta o bulbo para criar a sucção. Funciona, mas o bebê provavelmente vai odiar você com todas as suas forças naquele momento (mas depois provavelmente ficará aliviado). 

O ideal é fazer a operação com ajuda de alguém para segurar as mãozinhas dele. Esse procedimento só é indicado quando o bebê estiver com bastante catarro, e a secreção estiver espessa. 

• Dependendo da região em que você morar, o uso do vaporizador de ar para umedecer o ambiente pode ser benéfico, mas converse antes com o pediatra, porque esse tipo de aparelho pode acabar proliferando fungos e piorar a situação. Também é possível fazer inalação só com soro fisiológico, seguindo recomendações do médico. 

Uma opção improvisada é ficar cerca de 15 minutos com o bebê dentro do banheiro enfumaçado de vapor. Lembre-se de trocar a roupa do bebê depois da "sauna", porque ela pode ficar úmida. 

• Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina. 

Ficar resfriado é muito incômodo, mas acontece com todo mundo. Depois que você sobreviver ao primeiro resfriado do seu filho, ficará mais tranquila nos próximos -- que certamente virão.

Escrito para o BabyCenter BrasilAprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Amigas leitoras, mamães navegadoras, hoje o tema é LIBIDO após o parto... fiz algumas buscas na rede e compartilho alguns artigos que achei interessante...

O sexo muda depois de ser mãe?


Por Claudiana Cabral
Segundo Joyce, grávida pela terceira vez, sim! “A consciência do corpo muda, a sexualidade por consequência. Fiquei mais sensível a estímulos, mais em paz e, ao mesmo tempo, mais alerta. Mais receptiva ao sexo”.
Mas será que isso acontece com todas as mulheres?
O momento mais esperado para qualquer gestante é ver o rosto de seu filho. A partir daí, em maior ou menor grau, inicia-se “a dor e a delícia de ser o que é”: mãe. Se durante a gestação a mulher vivencia um momento único, que é compartilhar seu corpo com seu filho, depois do nascimento é o bebê quem dita as regras. Mas como é fácil ceder aos pedidos sem falas de seres tão pequenos e inofensivos, mas, nem por isso, menos exigentes. Eles querem colo, peito, troca de fralda, atenção, carinho e por aí vai o dia e a noite.
Ao final da maratona diária de cuidar de um recém-nascido, a mãe pode esquecer seu nome, mas não se desprende da maternidade. Ela está perpetuada em seu corpo. Mais do que poesia, é fisiológico!
Falta de apetite sexual no pós-parto tem explicação
“Durante toda a gestação, o corpo da mulher passa por uma série de alterações corporais e hormonais. Após o parto, seu corpo passa a gerar em maior quantidade um hormônio chamado prolactina, responsável pela produção do leite materno. Porém, esse mesmo hormônio também diminiu a produção de testosterona e, por conseguinte, diminuiu a libido”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Keila Oliveira.
O parto pode ser uma oportunidade para a mulher tomar mais consciência de seu corpo. Contrariando a fisiologia, Joyce acredita que o aleitamento deixa a mulher mais consciente do próprio corpo, o que acaba por reverberar em sua libido. E vai além: ela acredita que a escolha do parto influencia na qualidade do sexo pós-parto: “Minha cesárea acabou com a minha libido, minha lubrificação inexistia. Levei oito meses pra ter uma relação satisfatória e seguramente perto de um ano para ter orgasmo. Já com o parto normal, após dezesseis dias estávamos tentando, no vigésimo rolou e com menos de um mês atingi o orgasmo”.
Keila ressalta que não há receitas absolutas quando se fala em sexo, pois, além do fisiológico, há o fator psicológico que influencia muito no desejo feminino: “É comum as mulheres terem receio devido à fantasia de que o ato sexual poderá machucar ou agredir a região onde foi feita a incisão, mesmo no parto normal (no caso de corte na região do períneo – episiotomia)”.

Sexo, assim como música, precisa de afinação

Durante a gestação, ocorre uma enxurrada de alterações corporais e hormonais; somado a isso, os fatores psicólogicos como ansiedade podem alterar o comportamento da mulher. Ao homem também não passa despercebido, pois sua esposa agora é mãe. Os papéis se confundem e muitos acabam por se afastar sexualmente de suas mulheres ainda durante a gestação.
A psicóloga terapeuta sexual Keila Oliveira explica que ao perceber isso a mulher sente-se insegura e rejeitada. “Nesse caso, a solução é a sincronia. É preciso que o casal se una. O homem que sabe tornar-se companheiro da mulher nesse momento será digno de respeito e devoção quando ela estiver pronta para retomar suas atividades cotidianas”.
Para Joyce, o companheirismo e o prazer da intimidade a transformou: “Senti que aquilo era uma coisa entre nós (meu marido e eu), um fluxo, o fim de um curso e o começo de outro, ou o começo de outro pra desaguar sei lá onde. Uma busca por interação, a mais íntima, suprema e intensa das interações. Mas eu te digo que, sem ele, eu não teria me tornado na mulher que sou”.

Assim como músicos que aperfeiçoam sua sensibilidade e intuição com horas de estudo diário, o sexo também precisa de conversa, estudo e muito treino! Ah! E quando for compor música escrita em corpos, deixe-se levar pelas letras:
“O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior.” Guimarães Rosa
Fonte: Materna

Sexo depois do parto

Durante a gravidez, muitas são as mulheres que optam por evitar ter sexo com os parceiros. Mas, muitas vezes, após o parto o desejo parece ter desaparecido.

Muitos ginecologistas recomendam às parturientes uma pausa de seis semanas após o parto antes de retomarem a sua vida sexual. É o tempo médio que o organismo leva a restabelecer-se de todo o processo de gravidez e parto e para que o aparelho genital volte ao seu estado normal.

Este é chamado o período puerpério, ou quarentena, e que deve coincidir com uma revisão ginecológica.

A retoma da vida sexual pode ter lugar se este exame não revelar problemas como indícios de uma infecção, se a episitomia cicatrizou bem e se as secreções vaginais sanguinolentas já pararam.

Muitas mulheres concordam de que as primeiras vezes pós-parto não são iguais ao que normalmente estavam habituadas, o que se deve em parte às transformações físicas do organismo feminino durante este período. Orgão sexual por excelência, a vagina teve de dilatar-se ao máximo (cerca de 10 cm) para permitir a saída do feto para o exterior.

As sensações diferentes que se sentem durante o coito, e a menor intensidade de prazer, devem-se a que após o parto, as paredes vaginais ficam mais distendidas.

No caso de ter sofrido uma incisão no períeno, para alargar a saída para o bebé, a cicatriz pode estar a constituir um obstáculo no acto sexual, mesmo depois da queda dos pontos. Um dos factores que contribui para esta situação é o tipo de incisão praticada. Uma infecção na ferida ou a dilatação perineal são outros factores que contribuem para as dores causadas pelo acto sexual.

Embora as dores passem com o tempo, se estas persistirem por mais de três semanas, depois do fim da quarentena ou se forem muito intensas, convém consultar o seu médico ou um especialista.

A falta de lubrificação da vagina pode fazer com que a penetração seja muito dolorosa. Esta situação afeta muitas das recém-mamães que amamentam e é uma consequência direta da amenorreia (ausência de menstruações) que acontece durante o período de aleitamento, devido à influência da hormona prolactina, encarregada de estimular a produção de leite.

Pode amenizar o desconforto com o uso de lubrificantes específicos ou produtos mais caseiros como a vaselina e o óleo para bebé.

Mais retraída após o parto, devido ao mau-estar físico, a mulher tem menos desejo sexual, a que se junta o cansaço, a falta de tempo livre, alteração total das rotinas e as novas responsabilidades para com o novo membro da família.

Para além destas causas físicas, a mãe passa a ver o seu bebé como único objecto de desejo, que ocupa todo o seu mundo, o que se pode manifestar como desinteresse pelo sexo e pelo companheiro.

Não acontece sempre assim, no entanto, em casos mais graves, surgem mesmo as crises de mutismo, a falta de interesse em outros assuntos que não o bebê, que podem durar de vários meses até um ano. Este tempo é necessário à mulher para voltar a encontrar a sua posição no mundo. O companheiro terá de criar uma grande abertura de espírito para esta situação e cada um deve expressar o que sente acerca do assunto, de forma a encarar tudo com compreensão e muito afeto.

É também muito importante que o problema seja detectado a tempo, para evitar que uma situação normal se torne crônica.

Se a incomoda fazer sexo porque a criança está no quarto, aos três meses é a idade ideal para a passar do bercinho para o seu futuro quarto.

Todas as situações descritas terão de ser resolvidas ou por especialistas ou pelo próprio casal, mas sempre com doses infindáveis de paciência, compreensão e muito carinho.

Fonte: ABC do Bebê

DIMINUIÇÃO DO LIBIDO NO PÓS PARTO


Ha muito tempo já é conhecido da sexualidade humana, a queda vertiginosa da libido feminina no período do puerpério e até um ano de pós parto. Vários fatores conspiram contra a libido da recém recebedora da vida de um filho. Na esfera psicológica, esta mulher assume a responsabilidade de preservar a vida e de cuidar de todas as necessidades básicas desta cria.
Assume-se tarefa estressante e compulsiva de zelar pelo melhor de seu filho, esta entregue a ela uma tarefa hercúlea de estar sempre à disposição e sempre com disposição para socorrer o pequeno ser e nutri-lo, limpa-lo, aquecê-lo, confortá-lo e etc. Nos poucos segundos que sobram para si no resto do dia, tem ainda algumas tarefas domésticas, higiene pessoal e alimentação.

Desta forma a fração esposa ou amante, deixa de existir, fica no STAND BAY, sem presença de desejo ou erotização na sua vida. Na porção hormonal, se esta mulher tiver o prazer e a oportunidade de amamentar , estará sobre forte ação do hormônio prolactina, responsável pela produção láctea e pelo bloqueio ovariano, tendo como efeito colateral deste, se é que assim podemos chamar, um bloqueio acentuado da libido feminina, pois este diminui e muito a produção do estrogênio , hormônio responsável pela sexualisação da mulher.
Ainda de forma negativa, um numero grande de mulheres apresentam um excesso de peso adquirido durante a gestação, abdômen maior como conseqüência da distensão uterina até o final da gravidez, perda da sua silueta original, levando a uma baixa estima em relação à estética. Reforçando ainda este quadro negativo para a pratica da boa sexualidade, ocorre uma estafa física e emocional intensa, o que não da espaço para o namoro, para a erotização, para o surgimento do desejo e excitação da mesma.
Do outro lado, um esposo ansioso para a chegada do famoso 40 dia do pós parto para poder iniciar sua vida sexual. Inicia-se um confronto na esfera emocional e na dinâmica das necessidades de cada hum. Normalmente este ato sexual ocorre sem envolvimento feminino e com sensações dolorosas na vagina, que geralmente apresenta ressecamento vaginal intenso, conseqüência da amamentação e da presença do hormônio prolactina.
Às vezes os dois apresentam uma falta total de desejo, tanto mulher como homem, passam a só curtir a cria que chegou e ficam num estado de euforia e felicidade, não investindo na erotização da vida do casal. Este período durar até um ano é previsível e aceitável, porem após o filho começar a ter sua autonomia é imperativo a busca de ajuda e de tratamento para resgatar a sexualidade natural e inerente entre o casal. Nos casos que as mulheres têm tripla jornada de trabalho, trabalhar, cuidar da casa e do filho e de si mesma, fica ainda mais difícil dela enxergar no seu esposo alguém que vá despertar e acordar a sua sexualidade.
Fica aqui uma dica para os novos pais e futuros, converse sempre com o seu ginecologista e se necessário a orientação de um profissional com formação em sexualidade, para evitar conflitos e sofrimentos maiores. Porém, com certeza se houver um dialogo saudável, a participação deste esposo nos cuidados do seu filho e da casa, esta mulher se sentirá amada e cuidada e com certeza sua libido retornará mais rapidamente. Amar e ser Amado sempre irá fortalecer qualquer relação e ser a base para todo enfrentamento das fases difíceis da vida.
Dr. Waldir Moreno Arévalo
Especialista em Aconselhamento Familiar e Terapia Sexual

Diminuição ou perda do apetite sexual após o parto


Não é porque o bebê nasceu que você vai deixar a paixão esfriar. Descubra como é possível esquentar a relação depois do parto!



É frequente a diminuição ou perda do apetite sexual por um período bem mais longo do que o intervalo de quatro a seis semanas de abstinência recomendado pelos médicos para que o aparelho reprodutor feminino se restabeleça depois do parto. Por isso, se você acaba de ter um filho e sua libido anda a zero, não se sinta sozinha. Estudos da Associação dos Profissionais de Saúde Reprodutiva, nos Estados Unidos, mostram que a volta do desejo, do prazer e da frequência das relações aos níveis anteriores à gravidez pode demorar até um ano. 

Mas os números não são desculpa para descuidar do relacionamento, esperando que os bons momentos entre os lençóis ressurjam magicamente. Sim, tem que encontrar tempo para erotizar a relação com seu querido. Para isso, não precisa esperar a liberação do médico. Há outras formas de dar e receber prazer além da penetração.

Cuide do corpo


Não deixe que a atenção para com o bebê a faça relaxar. Enxergar-se bonita faz bem para a autoestima e para os olhos dele também. Os homens são extremamente sensíveis ao estímulo visual. Então, capriche. Não é por que não dá para usar uma lingerie sensual que você vai pôr um agasalho velho ou passar o dia de camisola e roupão. Há lindas peças de homewear para você ficar confortável e estilosa.

Levante o astral


É normal mergulhar em dúvidas sobre a capacidade de ser uma boa mãe. Mas não permita que os pensamentos negativos e a insegurança tomem conta. Tenha em mente que tudo vai dar certo e curta plenamente a alegria de ser mãe e mulher. O sentimento de realização é o melhor afrodisíaco que existe.

Treine a sedução


Curtir um romântico jantar a dois (tudo bem que seja em casa, com macarrão instantâneo) ou assistir a um filme enroscados no sofá (que tal um com enredo bem sensual?) são situações aparentemente banais, mas elas fortalecem a intimidade e levam a carícias, que, por sua vez, acendem a libido.

Não deixe seu parceiro carente


O homem que se envolve nos cuidados com o filho entende melhor o processo feminino de doação total ao bebê. Mas, se perceber que está deixando seu parceiro de lado, vire o jogo. Um mergulho a dois na banheira para relaxar, uma carícia mais ousada e um beijo inesperado são formas de reafirmar seu amor.

Reviva a adolescência


Lembra daquela época quando o sexo não era só sinônimo de penetração? Isso mesmo: tire o foco da área genital e invista em estímulos orais e masturbação mútua. Óleos aromáticos, massagens e luz de velas ajudam a transformar o contato sexual em uma festa para os sentidos. Depois... quem sabe?

Tenha sexo na cabeça


Cuidado! Quanto mais se deixa o tesão de lado, mais ele esfria. E, para boa parte dos casais, o sexo melhora depois da gravidez. Conforme sua disposição aumenta - e assim que o médico liberar -, incentive as relações completas. Não adianta querer trazer o Kama Sutra de volta à cama em tempo recorde. Invista no sexo delicado, gentil. Em função das variações hormonais, é provável que você esteja com pouca lubrificação vaginal, o que pode tornar a penetração difícil e até dolorosa. O uso de géis lubrificantes ameniza o desconforto e não tem contraindicação.

Reafirme os papéis


Nunca perca a perspectiva de que você e ele são, antes de tudo, homem e mulher. É comum os casais se diluírem na nova condição de pais (alguns chegam até a se tratar de "pai" e "mãe") e esquecerem de nutrir a relação. Aproveite as oportunidades que tiver para namorar e, se possível, não instale o berço do bebê no quarto do casal ou, pelo menos, mude o filho para o próprio quarto assim que der. É difícil ousar nas carícias com um bebê ao lado...

Dispense as visitas


Pais de primeira viagem geralmente perdem a privacidade, cercados de parentes, amigos e vizinhos sempre dispostos a dar uma força nesses primeiros tempos com a criança. Agradeça a ajuda, mas não hesite em colocar limites no entra e sai. Isso favorecerá a intimidade entre você e seu parceiro.

Chame seu parceiro para casa

 
Às vezes, é o homem que entra em uma espécie de pânico pós-parto, assustado com o peso da responsabilidade de prover o sustento da família. Se perceber que seu companheiro está mergulhando demais no trabalho e esquecendo o sexo e o romance, prepare pequenas surpresas para a volta dele. Uma boa ducha a dois, com um esfregando o outro, pode levá-los a descobrir novas formas de estímulo e servir de começo para algo mais. Que tal?

Declare-se


Não fique constrangida de dizer claramente que o deseja e o tipo de carícia que espera receber nesse momento. Assim, não há risco de ele confundir um certo alheamento natural com desinteresse. Em geral, os homens são altamente excitáveis pelas palavras. Conversar sobre sexo e falar das sensações que as carícias dele despertam em você vai deixá-lo aceso.

Elogie


Que tal reviver os momentos iniciais do romance, em que ele era o centro das suas atenções? Relembre as qualidades dele que a atraíram e expresse admiração. Diga, por exemplo, o que o tornou especial, um amante sedutor aos seus olhos, elogie a dedicação que ele demonstra a você etc. Acredite: nenhuma zona é mais erógena para o homem do que o ego.

5 dúvidas inevitáveis



1. Quando devo voltar a transar? 

Na hora em que você e seu parceiro se sentirem prontos. Não é porque o médico libera a penetração que a mulher se mostra física e emocionalmente disposta para o sexo. 


2. Por que tanta demora? 

A exaustão por cuidar do bebê é o principal motivo apontado para que o sexo figure no fim da lista de preocupações dos casais. 


3. E se ele quiser sexo?

antes de mim? Esse descompasso requer compreensão e diálogo. Um bom começo é lembrar que sexo não é sinônimo de penetração. Carícias, massagens, sexo oral e masturbação mútua também são formas de dar e receber prazer. 


4. Por que meu parceiro perdeu o desejo? 

O cansaço e o envolvimento com a rotina da casa e do bebê fazem cair também a libido masculina. A redescoberta do prazer é um caminho para vocês trilharem juntos. 


5. Dor na penetração é sinal de problema? 

Não se a causa for pouca lubrificação vaginal, provocada por alterações hormonais, especialmente na amamentação. Mas, se houver mau odor vaginal ou sangramento, é preciso consultar o ginecologista. Esses sintomas podem ser sinal de algum distúrbio mais sério.

*Consultores: Carolina Costa Fernandes, psicóloga, do Instituto Paulista de Sexualidade; Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; Sérgio Savian, terapeuta corporal especializado em relacionamento e autor do livro Amor e Sedução para Mulheres do Século 21 (Editora Geração).

Fonte: m de mulher e revista Claudia 

A falta de desejo sexual depois do parto


A falta de desejo sexual depois do parto é muito comum e se deve a causas psicológicas e hormonais. A nova mãe enfrenta mais responsabilidades, inseguranças e medos. Nessa fase a mulher investe toda a sua energia no recém-nascido, seu mundo gira em torno do bebê e tudo ao redor desaparece. É muito comum que o pai se sinta rejeitado.

Passos

1

Tenha paciência, não se pressione. Cada casal tem os seus tempos e nenhum caso é igual ao outro. A volta do desejo sexual pode demorar seis meses, um ano ou até mais.

2

Converse com o seu companheiro sobre as suas inseguranças e os seus medos. Provavelmente ele está sentindo coisas parecidas. Muitos homens passam pela mesma falta de desejo porque também é uma fase bastante difícil para eles.

3

Peça ajuda ao seu companheiro. Divida as tarefas com ele, assim você ficará mais aliviada e também fortalecerá o vínculo pai e filho.

4

Aproveite cada minuto livre para descansar.

5

Experimente outras formas de prazer além da penetração, como carícias, massagens e beijos. Com o cansaço é muito comum que o casal perca a criatividade e associe sexo unicamente à penetração.

6

Reserve um tempinho para você, para fazer alguma atividade que lhe dê prazer.

É normal o desejo sexual diminuir após o parto?

Sim, é normal que o desejo sexual da mulher diminua depois que o bebê nasce, mesmo depois que o obstetra a libera para voltar a ter relações sexuais. A falta de desejo pode chegar a ser uma verdadeira aversão, e durar meses. 

São vários os fatores que contribuem para a falta de libido. Em primeiro lugar, há o enorme cansaço de cuidar de um recém-nascido em tempo integral. O cansaço é físico e emocional. A criança exige atenção constante, e o contato físico também é permanente: ela está sempre no colo ou então mamando no peito. 

Quando finalmente a mulher tem um tempinho para si, só pensa em descansar e em ficar sozinha. Assim, o sexo vai lá embaixo na lista de prioridades.

Em segundo lugar, o organismo ainda está se recuperando da gravidez e do parto. As mudanças hormonais continuam por algum tempo, e podem desequilibrar a mulher em todos os sentidos. Pode ser que haja medo de alguma coisa doer, por exemplo. Por outro lado, a mulher sabe que não está na sua melhor fase de corpo, pois suas formas estão num limbo entre a gravidez e a não-gravidez, o que derruba a autoestima. 

Em terceiro, pode haver o medo, consciente ou inconsciente, de engravidar de novo. A aversão ao sexo pode ter razões evolutivas: os animais quase nunca cruzam enquanto as crias são pequenas. É a chamada sabedoria da natureza, que permite ao organismo se recuperar da gravidez antes de engravidar de novo. 

Você pode escapar dessa armadilha usando os métodos contraceptivos adequados para o pós-parto e a amamentação. Mesmo que esteja sem vontade, vale usar o método anticoncepcional, porque na hora em que a vontade aparecer o fantasma de uma nova gravidez não vai atrapalhar oportunidade tão rara. 

Há luz no fim do túnel. A maioria das mulheres percebe que essa falta de libido é temporária, e que com o tempo o relacionamento sexual volta. Vocês podem ter até uma boa surpresa: devido às mudanças na região vaginal depois da gravidez, o sexo pode ficar ainda melhor, e os orgasmos, mais intensos e fáceis de atingir. 

Fonte: BabyCenter

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Colostro - a primeira vacina do bebê

O primeiro leite que as mães produzem para os seus bebés é o colostro. O colostro é muito rico sob vários pontos de vista por isso é muito importante dar de mamar aos recém-nascidos assim que possível.



O COLOSTRO é um leite super concentrado, que dá num pequeno volume, o máximo de elementos nutritivos. Isto é importante num momento em que a sucção do bebé ainda é fraca.
O bebé tem poucas reservas energéticas e o Colostro dá-lhe açucar, imediatamente disponíveis, para o funcionamento das suas células, sem precisar de digestão. O Colostro não precisa de ser transformado a nível do fígado. Ele é logo utilizável.
O bebé tem de adaptar à vida aérea “seca”. O Colostro dos 2 primeiros dias, é uma gelatina muito rica em proteínas e sais minerais, que o ajudam a reter a água e não perder muito peso.
O bebé tem de lutar contra o frio e o Colostro dá-lhe uma grande ração de gordura para lutar contra o arrefecimento e começar a constituição da sua (manta gorda de protecção).
O bebé tem um sistema de defesa imunitária fraca à nascença e não pode lutar contra as infecções. O Colostro é de uma riqueza excepcional em anticorpos e em células de defesa anti-infecciosas.
O Colostro muda a sua constituição, de um modo considerável, durante as 3 primeiras semanas, à medida que o bebé se adapta melhor ao seu meio. É portanto dia após dia o alimento ideal para o bebé.
O bebé ao nascer, tem a porção terminal do seu intestino, repleta de uma pasta escura, o mecónio, resíduo da actividade e da renovação das células da mucosa intestinal durante longos meses. Essas primeiras fezes são espessas, abundantes e difíceis de expulsar. O Colostro vai exercer um efeito laxante na motricidade do tubo digestivo e induzir, em algumas horas, uma limpeza intestinal.

Fonte: Maminha.com