Este blog é dedicado à minha fonte de inspiração - minha filha, Sarah Emanuelle.

quarta-feira, 20 de março de 2013

A pega

A pega, ou seja, o jeito em que o bebê abocanha o mamilo e a aréola é o fator principal para evitar dor nos seios e lesões, assim como para que o bebê consiga extrair o leite corretamente. O bebê deve ser estimulado pela mamãe a abrir um “bocão”, encostar o mamilo nos lábios do bebê estimula o reflexo de abertura da boca. Não adianta querer colocar o mamilo na boca do bebê quando ele estiver com uma boquinha pequenininha, normalmente ele vai pegar, mas vai machucar. Assim que o bebê abre bem a boca, a mãe deve levar a boca do bebê ao seio (não é o seio à boca do bebê), ele deve abocanhar toda ou quase toda a aréola (parte escura do seio), se o bebê abocanhar somente o mamilo (bico do seio), vai doer muito e vai machucar. Para facilitar, a mãe deve segurar o seio com os dedos (polegar e indicador) em forma de “C” bem na base do seio, e não realizar uma pinça com o dedo indicador e o dedo médio na aréola (isso dificulta a pega). O segredo: NÃO SENTIR DOR, se estiver com dor, a mamãe deve retirar o bebê do seio, introduzindo o dedo mínimo no canto da boca do bebê (para tirar o vácuo), a fim de não deixar o bebê sugar o mamilo (isso dói muito), e fazer o bebê pegar novamente o seio.
SE O PROBLEMA PERSISTIR PROCURE AJUDA!


INGURGITAMENTO MAMÁRIO (MAMAS EMPEDRADAS)



No ingurgitamento mamário, há três componentes básicos: congestão/aumento da vascularização, acúmulo de leite e edema decorrente da congestão e obstrução da drenagem do sistema linfático. Não havendo alívio, a produção do leite é interrompida, com posterior reabsorção do leite represado. O aumento da pressão intraductal faz com que o leite acumulado sofra um processo de transformação em nível intermolecular, tornando-se mais viscoso. Daí a origem do termo “leite empedrado”.

É importante diferenciar o ingurgitamento fisiológico do patológico. O primeiro é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está descendo. Não requer intervenção.

Já no ingurgitamento patológico, a distensão tecidual é excessiva, causando grande desconforto, às vezes acompanhado de febre e mal-estar. A mama encontra-se aumentada de tamanho, dolorosa, com áreas difusas avermelhadas, edemaciadas e brilhantes. Os mamilos ficam achatados, dificultando a pega do bebê, e o leite muitas vezes não flui com facilidade. Costuma ocorrer com mais freqüência em torno do terceiro ao quinto dia após o parto e geralmente está associado a um dos seguintes fatores: início tardio da amamentação, mamadas infrequentes, restrição da duração e frequência das mamadas, uso de suplementos e sucção ineficaz do bebê.

O ingurgitamento pode ficar restrito à aréola (areolar) ou ao corpo da mama (periférico) ou pode acometer ambos. Quando há ingurgitamento areolar, a criança pode ter dificuldade na pega, impedindo o esvaziamento adequado da mama, o que piora o ingurgitamento e a dor.

Prevenção
As seguintes recomendações são úteis na prevenção do ingurgitamento mamário:
- iniciar a amamentação o mais cedo possível;
- amamentar em livre demanda;
- amamentar com técnica correta;
- evitar o uso de suplementos.

Tratamento
Uma vez instalado o ingurgitamento, recomendam-se as seguintes medidas:
- se a aréola estiver tensa, ordenhar manualmente um pouco de leite antes da mamada, para que ela fique macia o suficiente para o bebê abocanhar a mama adequadamente;
- amamentar com freqüência, em livre demanda;
- fazer massagens delicadas nas mamas, importantes na fluidificação do leite viscoso e no estímulo do reflexo de ejeção do leite;
- usar suporte para as mamas ininterruptamente - sutiã com alças largas e firmes, para alívio da dor e manutenção dos ductos em posição anatômica;
- usar compressas frias após ou nos intervalos das mamadas para diminuir o edema, a vascularização e a dor.

Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão mecânica nos alvéolos, aliviar o obstáculo à drenagem da linfa e edema, diminuir o risco de comprometimento da produção do leite e, sobretudo, da ocorrência de mastite.

Apesar de não haver comprovação quanto à eficácia das compressas frias (ou gelo envolto em tecido) no alívio dos sintomas do ingurgitamento mamário, elas podem ser úteis quando se quer reduzir a produção do leite. A hipotermia local provoca vasoconstrição temporária e, conseqüentemente, reduz o fluxo sangüíneo, com conseqüente redução do edema, aumento da drenagem linfática e menor produção do leite. Tais compressas não devem ser utilizadas por mais de 15 a 20 minutos. Por outro lado, compressas mornas promovem vasodilatação, aliviando a compressão local, porém posteriormente, aumentam o volume de leite nas mamas, o que pode ser desvantajoso na vigência de ingurgitamento mamário.

Fonte:
Artigo: Problemas comuns na lactação e seu manejo
Elsa R. J. Giugliani

quinta-feira, 14 de março de 2013


Assim que o bebê nasce, ele entra em um estado de adaptação ao mundo externo ao ventre da mãe. Sua pressão sanguínea começa a se modificar e sua respiração é ativada e começa a se normalizar, o cordão umbilical tem um papel fundamental nestes minutos seguintes ao nascimento.
Muitos médicos tem a conduta errônea de clampear (prender) o cordão assim que o bebê sai de sua mãe, como se fosse uma pratica necessária, mas não é.
Enquanto o bebê se adapta ao mundo, seu metabolismo está a toda tentando equilibrar todas as funções vitais para mante-lo bem deste lado, nesses minutos o cordão umbilical o mantem oxigenado e estável, até que pare de pulsar e até que o sistema do bebê esteja agindo independente da mãe.
Estudo comprovam a eficácia desta espera do clampeamento tardio do cordão umbilical. Veja mais abaixo.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Parteria Tradicional Mexicana

Neste mês me dei um lindo presente... fiz o curso de  PARTERIA TRADICIONAL MEXICANA com Naolí Vinaver (parteira mexicana). 

Além de muitas informações, receitas naturais, segredinhos e práticas da tradição das parteiras do méxico, Naolí é uma mulher INTENSA, que transborda alegria e tesão pela VIDA.

Foram 6 dias de curso, os quais participei com minha filhinha de 6 meses - Sarah - grande parceira.


Sou grata ao universo por me apresentar tantas oportunidades, por fazer encontrar-me em tantas lindas mulheres, por me abrir mais e mais ao AMOR, pela dádiva de SER MULHER, MÃE, AMANTE, IRMÃ, FILHA, DOULA!

Depois da gravidez...

Depois da gravidez, é normal que sua vida sexual demore um pouco para engrenar novamente. As mulheres geralmente, sentem-se culpadas, acreditando que tem algo errado com sua libido.
Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Infantil Murdoch, em Victoria, na Austrália, mulheres que tiveram seu primeiro filho demoram mais de seis semanas para retomar a vida sexual. Entre as 1.500 mães estudadas, 41% fizeram sexo com penetração seis semanas após o parto, 24% esperaram oito semanas, 13% ficaram 12 semanas sem sexo e 16% esperou até seis meses para voltar à prática.
E todos esses dados são normais. Ser mãe é uma mudança brusca na vida de uma mulher que, por mais que tenha planejado e se preparado, passa por uma transformação física e emocional enorme durante os últimos meses da gestação. É como se morresse uma mulher para nascer outra no lugar.
Além disso, a mulher passa a viver em função dos horários do bebê, amamenta e ainda está tentando entender o mundo novo do qual agora faz parte. Ter energia para manter uma vida sexual nesse período é pedir demais. Ao invés de se sentir culpada, a mulher deve dividir as tarefas em relação ao bebê com o pai e os familiares que quiserem participar daquele momento – ter alguém para fazer comida ou ajudar a organizar a casa torna muito mais fácil você não ficar exausta, já que amamentar e cuidar do bebê é algo que só você pode fazer.
Os pesquisadores também chegaram a conclusão de que o tipo de parto influencia na volta para a vida sexual. Cesarianas, partos com fórceps ou episiotomias (corte na vagina feito para facilitar a passagem do bebê e usado sem necessidade em muito casos) são agravantes e fizeram com que a maior parte das mulheres ficasse longe do sexo por mais de seis semanas após o parto. A ordem de influência foi: cesariana (45%), fórceps (32%) e episiotomia (32%).
Já entre aquelas mulheres que tiveram um parto normal, 60% retomou a vida sexual em seis semanas. Essas mulheres tiveram o períneo intacto, o que é difícil nos partos medicalizados que vemos hoje em dia, mas que você pode conseguir com algum exercícios para fortalecer a região e com a ajuda de um médico que seja contra intervenções desnecessárias.
O que precisa ficar bastante claro para os casais é que essa demora é normal, faz parte da nova realidade deles como pais e que tudo voltará a entrar nos eixos em pouco tempo. O que pode tornar mais fácil essa volta é a colaboração mútua, diálogo, carinho e manter o erotismo vivo entre os dois, mas sem cobrança.