Este blog é dedicado à minha fonte de inspiração - minha filha, Sarah Emanuelle.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Resfriado (0 a 1 ano)


É angustiante para pais e mães presenciar o primeiro resfriado do bebê. A criança fica desconfortável, fungando, e muitas vezes tem dificuldade para mamar. É tudo muito chato, mas você pode ajudar seu filho a ter menos desconforto. 

E tente ficar tranquila: um resfriado não costuma ter maiores complicações. Vá se acostumando. É bem provável que o bebê tenha entre oito e dez resfriados só nos dois primeiros anos de vida.

Qual é a causa do resfriado?

O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. 

O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. 

Os bebês tendem a pegar vários resfriados porque o sistema imunológico deles trabalha com apenas cerca de 60 por cento da capacidade do de um adulto, em especial entre os 6 meses (quando diminui a proteção do leite materno) e os 2 ou 3 anos. 

A exposição à fumaça do cigarro também predispõe a infecções respiratórias. 

Quais os sintomas do resfriado em bebês?

Quando resfriado, o bebê pode ter febre. Pode apresentar tosse, olhos vermelhos, nariz escorrendo e dor de garganta. A criança costuma ficar irritada e sem apetite. Quando têm menos de 6 meses, os bebês têm dificuldade de mamar se estiverem com o nariz entupido. 

Mesmo que seu filho já estivesse dormindo bem à noite, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e o colo costuma ser a melhor solução. 

Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada, no colo ou no carrinho. Se deixar no berço, dobre um cobertor pequeno, ou uma toalha, e coloque-o embaixo do colchão na parte da cabeça, para elevá-la um pouco. 

Quanto tempo dura um resfriado?

Na maioria dos casos, os sintomas começam a melhorar entre três e dez dias, mas em bebês muito pequenos podem durar até duas semanas. Bebês que convivem com crianças mais velhas (que têm irmãos ou que vão para a escola ou creche) chegam a ter entre seis e dez resfriados até fazer 1 ano. É bem capaz que você tenha a impressão de que ele vive com o nariz escorrendo, principalmente no inverno. 

Há alguma coisa que eu possa fazer para meu filho não ficar resfriado?

amamentação é um dos melhores meios de reforçar a saúde do seu filho, já que junto com o leite materno ele recebe seus anticorpos. Não se trata de uma fórmula mágica para impedir que o bebê se resfrie, afinal bebês que só mamam no peito também ficam com o nariz escorrendo e entupido, mas os sintomas costumam ser mais leves. 

Você também pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e pedindo aos familiares que lavem bem as mãos antes de pegar o bebê no colo ou mexer nas coisas dele. 

Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico para o bebê. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro. 

Preciso procurar o médico?

Se seu filho tem menos de 3 meses, procure o médico ao primeiro sinal de que ele não está bem. No caso de bebês mais velhos, ligue para o pediatra ou o leve ao médico se: 
• o resfriado não melhorar depois de cinco dias 
• se ele tiver febre de mais de 38 graus 
• se ele tiver dificuldade para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente, catarro verde ou sinais de dor de ouvido 

O que faço para tratar o resfriado?

Não há muito que você possa fazer. Faça com que seu filho tome bastante líquido (você pode dar suco de laranja, rico em vitamina C, se ele já tomar) e o deixe descansar. 

Se ele estiver com febre, você pode baixar a temperatura com um antitérmico, seguindo a recomendação do médico. Não é absolutamente necessário baixar a temperatura da criança. Dê o antitérmico se seu filho estiver claramente desconfortável. 

Nunca administre remédios antigripais ou descongestionantes por conta própria para o bebê. Estudos já demonstraram que esse tipo de medicamento pode fazer mais mal do que bem, por isso só os dê ao bebê se o pediatra indicar. 
Veja o que mais você pode fazer para aliviar o desconforto do seu filho durante o resfriado: 

• Coloque uma toalha dobrada ou um cobertor pequeno debaixo do colchão do berço, na parte da cabeça, para deixá-la mais elevada. Dormir com a cabeça mais elevada diminuirá um pouco a congestão nasal do seu filho. Não use travesseiros dentro do berço para fazer isso. Outra opção é deixar o bebê dormir no carrinho, com o encosto meio reclinado, ou no seu colo, com você sentada (e é claro que nesse caso você não vai dormir). 

• Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Um bom truque é passar o soro fisiológico um pouco antes da mamada. Existem pequenos aspiradores nasais, disponíveis nas farmácias, que tiram o catarro do nariz do bebê por sucção. 

Para fazer isso, você precisa pressionar o bulbo de borracha, colocar a ponta do aspirador na narina do bebê e tampar a outra narina, ao mesmo tempo em que solta o bulbo para criar a sucção. Funciona, mas o bebê provavelmente vai odiar você com todas as suas forças naquele momento (mas depois provavelmente ficará aliviado). 

O ideal é fazer a operação com ajuda de alguém para segurar as mãozinhas dele. Esse procedimento só é indicado quando o bebê estiver com bastante catarro, e a secreção estiver espessa. 

• Dependendo da região em que você morar, o uso do vaporizador de ar para umedecer o ambiente pode ser benéfico, mas converse antes com o pediatra, porque esse tipo de aparelho pode acabar proliferando fungos e piorar a situação. Também é possível fazer inalação só com soro fisiológico, seguindo recomendações do médico. 

Uma opção improvisada é ficar cerca de 15 minutos com o bebê dentro do banheiro enfumaçado de vapor. Lembre-se de trocar a roupa do bebê depois da "sauna", porque ela pode ficar úmida. 

• Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina. 

Ficar resfriado é muito incômodo, mas acontece com todo mundo. Depois que você sobreviver ao primeiro resfriado do seu filho, ficará mais tranquila nos próximos -- que certamente virão.

Escrito para o BabyCenter BrasilAprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Amigas leitoras, mamães navegadoras, hoje o tema é LIBIDO após o parto... fiz algumas buscas na rede e compartilho alguns artigos que achei interessante...

O sexo muda depois de ser mãe?


Por Claudiana Cabral
Segundo Joyce, grávida pela terceira vez, sim! “A consciência do corpo muda, a sexualidade por consequência. Fiquei mais sensível a estímulos, mais em paz e, ao mesmo tempo, mais alerta. Mais receptiva ao sexo”.
Mas será que isso acontece com todas as mulheres?
O momento mais esperado para qualquer gestante é ver o rosto de seu filho. A partir daí, em maior ou menor grau, inicia-se “a dor e a delícia de ser o que é”: mãe. Se durante a gestação a mulher vivencia um momento único, que é compartilhar seu corpo com seu filho, depois do nascimento é o bebê quem dita as regras. Mas como é fácil ceder aos pedidos sem falas de seres tão pequenos e inofensivos, mas, nem por isso, menos exigentes. Eles querem colo, peito, troca de fralda, atenção, carinho e por aí vai o dia e a noite.
Ao final da maratona diária de cuidar de um recém-nascido, a mãe pode esquecer seu nome, mas não se desprende da maternidade. Ela está perpetuada em seu corpo. Mais do que poesia, é fisiológico!
Falta de apetite sexual no pós-parto tem explicação
“Durante toda a gestação, o corpo da mulher passa por uma série de alterações corporais e hormonais. Após o parto, seu corpo passa a gerar em maior quantidade um hormônio chamado prolactina, responsável pela produção do leite materno. Porém, esse mesmo hormônio também diminiu a produção de testosterona e, por conseguinte, diminuiu a libido”, explica a psicóloga e terapeuta sexual Keila Oliveira.
O parto pode ser uma oportunidade para a mulher tomar mais consciência de seu corpo. Contrariando a fisiologia, Joyce acredita que o aleitamento deixa a mulher mais consciente do próprio corpo, o que acaba por reverberar em sua libido. E vai além: ela acredita que a escolha do parto influencia na qualidade do sexo pós-parto: “Minha cesárea acabou com a minha libido, minha lubrificação inexistia. Levei oito meses pra ter uma relação satisfatória e seguramente perto de um ano para ter orgasmo. Já com o parto normal, após dezesseis dias estávamos tentando, no vigésimo rolou e com menos de um mês atingi o orgasmo”.
Keila ressalta que não há receitas absolutas quando se fala em sexo, pois, além do fisiológico, há o fator psicológico que influencia muito no desejo feminino: “É comum as mulheres terem receio devido à fantasia de que o ato sexual poderá machucar ou agredir a região onde foi feita a incisão, mesmo no parto normal (no caso de corte na região do períneo – episiotomia)”.

Sexo, assim como música, precisa de afinação

Durante a gestação, ocorre uma enxurrada de alterações corporais e hormonais; somado a isso, os fatores psicólogicos como ansiedade podem alterar o comportamento da mulher. Ao homem também não passa despercebido, pois sua esposa agora é mãe. Os papéis se confundem e muitos acabam por se afastar sexualmente de suas mulheres ainda durante a gestação.
A psicóloga terapeuta sexual Keila Oliveira explica que ao perceber isso a mulher sente-se insegura e rejeitada. “Nesse caso, a solução é a sincronia. É preciso que o casal se una. O homem que sabe tornar-se companheiro da mulher nesse momento será digno de respeito e devoção quando ela estiver pronta para retomar suas atividades cotidianas”.
Para Joyce, o companheirismo e o prazer da intimidade a transformou: “Senti que aquilo era uma coisa entre nós (meu marido e eu), um fluxo, o fim de um curso e o começo de outro, ou o começo de outro pra desaguar sei lá onde. Uma busca por interação, a mais íntima, suprema e intensa das interações. Mas eu te digo que, sem ele, eu não teria me tornado na mulher que sou”.

Assim como músicos que aperfeiçoam sua sensibilidade e intuição com horas de estudo diário, o sexo também precisa de conversa, estudo e muito treino! Ah! E quando for compor música escrita em corpos, deixe-se levar pelas letras:
“O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior.” Guimarães Rosa
Fonte: Materna

Sexo depois do parto

Durante a gravidez, muitas são as mulheres que optam por evitar ter sexo com os parceiros. Mas, muitas vezes, após o parto o desejo parece ter desaparecido.

Muitos ginecologistas recomendam às parturientes uma pausa de seis semanas após o parto antes de retomarem a sua vida sexual. É o tempo médio que o organismo leva a restabelecer-se de todo o processo de gravidez e parto e para que o aparelho genital volte ao seu estado normal.

Este é chamado o período puerpério, ou quarentena, e que deve coincidir com uma revisão ginecológica.

A retoma da vida sexual pode ter lugar se este exame não revelar problemas como indícios de uma infecção, se a episitomia cicatrizou bem e se as secreções vaginais sanguinolentas já pararam.

Muitas mulheres concordam de que as primeiras vezes pós-parto não são iguais ao que normalmente estavam habituadas, o que se deve em parte às transformações físicas do organismo feminino durante este período. Orgão sexual por excelência, a vagina teve de dilatar-se ao máximo (cerca de 10 cm) para permitir a saída do feto para o exterior.

As sensações diferentes que se sentem durante o coito, e a menor intensidade de prazer, devem-se a que após o parto, as paredes vaginais ficam mais distendidas.

No caso de ter sofrido uma incisão no períeno, para alargar a saída para o bebé, a cicatriz pode estar a constituir um obstáculo no acto sexual, mesmo depois da queda dos pontos. Um dos factores que contribui para esta situação é o tipo de incisão praticada. Uma infecção na ferida ou a dilatação perineal são outros factores que contribuem para as dores causadas pelo acto sexual.

Embora as dores passem com o tempo, se estas persistirem por mais de três semanas, depois do fim da quarentena ou se forem muito intensas, convém consultar o seu médico ou um especialista.

A falta de lubrificação da vagina pode fazer com que a penetração seja muito dolorosa. Esta situação afeta muitas das recém-mamães que amamentam e é uma consequência direta da amenorreia (ausência de menstruações) que acontece durante o período de aleitamento, devido à influência da hormona prolactina, encarregada de estimular a produção de leite.

Pode amenizar o desconforto com o uso de lubrificantes específicos ou produtos mais caseiros como a vaselina e o óleo para bebé.

Mais retraída após o parto, devido ao mau-estar físico, a mulher tem menos desejo sexual, a que se junta o cansaço, a falta de tempo livre, alteração total das rotinas e as novas responsabilidades para com o novo membro da família.

Para além destas causas físicas, a mãe passa a ver o seu bebé como único objecto de desejo, que ocupa todo o seu mundo, o que se pode manifestar como desinteresse pelo sexo e pelo companheiro.

Não acontece sempre assim, no entanto, em casos mais graves, surgem mesmo as crises de mutismo, a falta de interesse em outros assuntos que não o bebê, que podem durar de vários meses até um ano. Este tempo é necessário à mulher para voltar a encontrar a sua posição no mundo. O companheiro terá de criar uma grande abertura de espírito para esta situação e cada um deve expressar o que sente acerca do assunto, de forma a encarar tudo com compreensão e muito afeto.

É também muito importante que o problema seja detectado a tempo, para evitar que uma situação normal se torne crônica.

Se a incomoda fazer sexo porque a criança está no quarto, aos três meses é a idade ideal para a passar do bercinho para o seu futuro quarto.

Todas as situações descritas terão de ser resolvidas ou por especialistas ou pelo próprio casal, mas sempre com doses infindáveis de paciência, compreensão e muito carinho.

Fonte: ABC do Bebê

DIMINUIÇÃO DO LIBIDO NO PÓS PARTO


Ha muito tempo já é conhecido da sexualidade humana, a queda vertiginosa da libido feminina no período do puerpério e até um ano de pós parto. Vários fatores conspiram contra a libido da recém recebedora da vida de um filho. Na esfera psicológica, esta mulher assume a responsabilidade de preservar a vida e de cuidar de todas as necessidades básicas desta cria.
Assume-se tarefa estressante e compulsiva de zelar pelo melhor de seu filho, esta entregue a ela uma tarefa hercúlea de estar sempre à disposição e sempre com disposição para socorrer o pequeno ser e nutri-lo, limpa-lo, aquecê-lo, confortá-lo e etc. Nos poucos segundos que sobram para si no resto do dia, tem ainda algumas tarefas domésticas, higiene pessoal e alimentação.

Desta forma a fração esposa ou amante, deixa de existir, fica no STAND BAY, sem presença de desejo ou erotização na sua vida. Na porção hormonal, se esta mulher tiver o prazer e a oportunidade de amamentar , estará sobre forte ação do hormônio prolactina, responsável pela produção láctea e pelo bloqueio ovariano, tendo como efeito colateral deste, se é que assim podemos chamar, um bloqueio acentuado da libido feminina, pois este diminui e muito a produção do estrogênio , hormônio responsável pela sexualisação da mulher.
Ainda de forma negativa, um numero grande de mulheres apresentam um excesso de peso adquirido durante a gestação, abdômen maior como conseqüência da distensão uterina até o final da gravidez, perda da sua silueta original, levando a uma baixa estima em relação à estética. Reforçando ainda este quadro negativo para a pratica da boa sexualidade, ocorre uma estafa física e emocional intensa, o que não da espaço para o namoro, para a erotização, para o surgimento do desejo e excitação da mesma.
Do outro lado, um esposo ansioso para a chegada do famoso 40 dia do pós parto para poder iniciar sua vida sexual. Inicia-se um confronto na esfera emocional e na dinâmica das necessidades de cada hum. Normalmente este ato sexual ocorre sem envolvimento feminino e com sensações dolorosas na vagina, que geralmente apresenta ressecamento vaginal intenso, conseqüência da amamentação e da presença do hormônio prolactina.
Às vezes os dois apresentam uma falta total de desejo, tanto mulher como homem, passam a só curtir a cria que chegou e ficam num estado de euforia e felicidade, não investindo na erotização da vida do casal. Este período durar até um ano é previsível e aceitável, porem após o filho começar a ter sua autonomia é imperativo a busca de ajuda e de tratamento para resgatar a sexualidade natural e inerente entre o casal. Nos casos que as mulheres têm tripla jornada de trabalho, trabalhar, cuidar da casa e do filho e de si mesma, fica ainda mais difícil dela enxergar no seu esposo alguém que vá despertar e acordar a sua sexualidade.
Fica aqui uma dica para os novos pais e futuros, converse sempre com o seu ginecologista e se necessário a orientação de um profissional com formação em sexualidade, para evitar conflitos e sofrimentos maiores. Porém, com certeza se houver um dialogo saudável, a participação deste esposo nos cuidados do seu filho e da casa, esta mulher se sentirá amada e cuidada e com certeza sua libido retornará mais rapidamente. Amar e ser Amado sempre irá fortalecer qualquer relação e ser a base para todo enfrentamento das fases difíceis da vida.
Dr. Waldir Moreno Arévalo
Especialista em Aconselhamento Familiar e Terapia Sexual

Diminuição ou perda do apetite sexual após o parto


Não é porque o bebê nasceu que você vai deixar a paixão esfriar. Descubra como é possível esquentar a relação depois do parto!



É frequente a diminuição ou perda do apetite sexual por um período bem mais longo do que o intervalo de quatro a seis semanas de abstinência recomendado pelos médicos para que o aparelho reprodutor feminino se restabeleça depois do parto. Por isso, se você acaba de ter um filho e sua libido anda a zero, não se sinta sozinha. Estudos da Associação dos Profissionais de Saúde Reprodutiva, nos Estados Unidos, mostram que a volta do desejo, do prazer e da frequência das relações aos níveis anteriores à gravidez pode demorar até um ano. 

Mas os números não são desculpa para descuidar do relacionamento, esperando que os bons momentos entre os lençóis ressurjam magicamente. Sim, tem que encontrar tempo para erotizar a relação com seu querido. Para isso, não precisa esperar a liberação do médico. Há outras formas de dar e receber prazer além da penetração.

Cuide do corpo


Não deixe que a atenção para com o bebê a faça relaxar. Enxergar-se bonita faz bem para a autoestima e para os olhos dele também. Os homens são extremamente sensíveis ao estímulo visual. Então, capriche. Não é por que não dá para usar uma lingerie sensual que você vai pôr um agasalho velho ou passar o dia de camisola e roupão. Há lindas peças de homewear para você ficar confortável e estilosa.

Levante o astral


É normal mergulhar em dúvidas sobre a capacidade de ser uma boa mãe. Mas não permita que os pensamentos negativos e a insegurança tomem conta. Tenha em mente que tudo vai dar certo e curta plenamente a alegria de ser mãe e mulher. O sentimento de realização é o melhor afrodisíaco que existe.

Treine a sedução


Curtir um romântico jantar a dois (tudo bem que seja em casa, com macarrão instantâneo) ou assistir a um filme enroscados no sofá (que tal um com enredo bem sensual?) são situações aparentemente banais, mas elas fortalecem a intimidade e levam a carícias, que, por sua vez, acendem a libido.

Não deixe seu parceiro carente


O homem que se envolve nos cuidados com o filho entende melhor o processo feminino de doação total ao bebê. Mas, se perceber que está deixando seu parceiro de lado, vire o jogo. Um mergulho a dois na banheira para relaxar, uma carícia mais ousada e um beijo inesperado são formas de reafirmar seu amor.

Reviva a adolescência


Lembra daquela época quando o sexo não era só sinônimo de penetração? Isso mesmo: tire o foco da área genital e invista em estímulos orais e masturbação mútua. Óleos aromáticos, massagens e luz de velas ajudam a transformar o contato sexual em uma festa para os sentidos. Depois... quem sabe?

Tenha sexo na cabeça


Cuidado! Quanto mais se deixa o tesão de lado, mais ele esfria. E, para boa parte dos casais, o sexo melhora depois da gravidez. Conforme sua disposição aumenta - e assim que o médico liberar -, incentive as relações completas. Não adianta querer trazer o Kama Sutra de volta à cama em tempo recorde. Invista no sexo delicado, gentil. Em função das variações hormonais, é provável que você esteja com pouca lubrificação vaginal, o que pode tornar a penetração difícil e até dolorosa. O uso de géis lubrificantes ameniza o desconforto e não tem contraindicação.

Reafirme os papéis


Nunca perca a perspectiva de que você e ele são, antes de tudo, homem e mulher. É comum os casais se diluírem na nova condição de pais (alguns chegam até a se tratar de "pai" e "mãe") e esquecerem de nutrir a relação. Aproveite as oportunidades que tiver para namorar e, se possível, não instale o berço do bebê no quarto do casal ou, pelo menos, mude o filho para o próprio quarto assim que der. É difícil ousar nas carícias com um bebê ao lado...

Dispense as visitas


Pais de primeira viagem geralmente perdem a privacidade, cercados de parentes, amigos e vizinhos sempre dispostos a dar uma força nesses primeiros tempos com a criança. Agradeça a ajuda, mas não hesite em colocar limites no entra e sai. Isso favorecerá a intimidade entre você e seu parceiro.

Chame seu parceiro para casa

 
Às vezes, é o homem que entra em uma espécie de pânico pós-parto, assustado com o peso da responsabilidade de prover o sustento da família. Se perceber que seu companheiro está mergulhando demais no trabalho e esquecendo o sexo e o romance, prepare pequenas surpresas para a volta dele. Uma boa ducha a dois, com um esfregando o outro, pode levá-los a descobrir novas formas de estímulo e servir de começo para algo mais. Que tal?

Declare-se


Não fique constrangida de dizer claramente que o deseja e o tipo de carícia que espera receber nesse momento. Assim, não há risco de ele confundir um certo alheamento natural com desinteresse. Em geral, os homens são altamente excitáveis pelas palavras. Conversar sobre sexo e falar das sensações que as carícias dele despertam em você vai deixá-lo aceso.

Elogie


Que tal reviver os momentos iniciais do romance, em que ele era o centro das suas atenções? Relembre as qualidades dele que a atraíram e expresse admiração. Diga, por exemplo, o que o tornou especial, um amante sedutor aos seus olhos, elogie a dedicação que ele demonstra a você etc. Acredite: nenhuma zona é mais erógena para o homem do que o ego.

5 dúvidas inevitáveis



1. Quando devo voltar a transar? 

Na hora em que você e seu parceiro se sentirem prontos. Não é porque o médico libera a penetração que a mulher se mostra física e emocionalmente disposta para o sexo. 


2. Por que tanta demora? 

A exaustão por cuidar do bebê é o principal motivo apontado para que o sexo figure no fim da lista de preocupações dos casais. 


3. E se ele quiser sexo?

antes de mim? Esse descompasso requer compreensão e diálogo. Um bom começo é lembrar que sexo não é sinônimo de penetração. Carícias, massagens, sexo oral e masturbação mútua também são formas de dar e receber prazer. 


4. Por que meu parceiro perdeu o desejo? 

O cansaço e o envolvimento com a rotina da casa e do bebê fazem cair também a libido masculina. A redescoberta do prazer é um caminho para vocês trilharem juntos. 


5. Dor na penetração é sinal de problema? 

Não se a causa for pouca lubrificação vaginal, provocada por alterações hormonais, especialmente na amamentação. Mas, se houver mau odor vaginal ou sangramento, é preciso consultar o ginecologista. Esses sintomas podem ser sinal de algum distúrbio mais sério.

*Consultores: Carolina Costa Fernandes, psicóloga, do Instituto Paulista de Sexualidade; Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo; Sérgio Savian, terapeuta corporal especializado em relacionamento e autor do livro Amor e Sedução para Mulheres do Século 21 (Editora Geração).

Fonte: m de mulher e revista Claudia 

A falta de desejo sexual depois do parto


A falta de desejo sexual depois do parto é muito comum e se deve a causas psicológicas e hormonais. A nova mãe enfrenta mais responsabilidades, inseguranças e medos. Nessa fase a mulher investe toda a sua energia no recém-nascido, seu mundo gira em torno do bebê e tudo ao redor desaparece. É muito comum que o pai se sinta rejeitado.

Passos

1

Tenha paciência, não se pressione. Cada casal tem os seus tempos e nenhum caso é igual ao outro. A volta do desejo sexual pode demorar seis meses, um ano ou até mais.

2

Converse com o seu companheiro sobre as suas inseguranças e os seus medos. Provavelmente ele está sentindo coisas parecidas. Muitos homens passam pela mesma falta de desejo porque também é uma fase bastante difícil para eles.

3

Peça ajuda ao seu companheiro. Divida as tarefas com ele, assim você ficará mais aliviada e também fortalecerá o vínculo pai e filho.

4

Aproveite cada minuto livre para descansar.

5

Experimente outras formas de prazer além da penetração, como carícias, massagens e beijos. Com o cansaço é muito comum que o casal perca a criatividade e associe sexo unicamente à penetração.

6

Reserve um tempinho para você, para fazer alguma atividade que lhe dê prazer.

É normal o desejo sexual diminuir após o parto?

Sim, é normal que o desejo sexual da mulher diminua depois que o bebê nasce, mesmo depois que o obstetra a libera para voltar a ter relações sexuais. A falta de desejo pode chegar a ser uma verdadeira aversão, e durar meses. 

São vários os fatores que contribuem para a falta de libido. Em primeiro lugar, há o enorme cansaço de cuidar de um recém-nascido em tempo integral. O cansaço é físico e emocional. A criança exige atenção constante, e o contato físico também é permanente: ela está sempre no colo ou então mamando no peito. 

Quando finalmente a mulher tem um tempinho para si, só pensa em descansar e em ficar sozinha. Assim, o sexo vai lá embaixo na lista de prioridades.

Em segundo lugar, o organismo ainda está se recuperando da gravidez e do parto. As mudanças hormonais continuam por algum tempo, e podem desequilibrar a mulher em todos os sentidos. Pode ser que haja medo de alguma coisa doer, por exemplo. Por outro lado, a mulher sabe que não está na sua melhor fase de corpo, pois suas formas estão num limbo entre a gravidez e a não-gravidez, o que derruba a autoestima. 

Em terceiro, pode haver o medo, consciente ou inconsciente, de engravidar de novo. A aversão ao sexo pode ter razões evolutivas: os animais quase nunca cruzam enquanto as crias são pequenas. É a chamada sabedoria da natureza, que permite ao organismo se recuperar da gravidez antes de engravidar de novo. 

Você pode escapar dessa armadilha usando os métodos contraceptivos adequados para o pós-parto e a amamentação. Mesmo que esteja sem vontade, vale usar o método anticoncepcional, porque na hora em que a vontade aparecer o fantasma de uma nova gravidez não vai atrapalhar oportunidade tão rara. 

Há luz no fim do túnel. A maioria das mulheres percebe que essa falta de libido é temporária, e que com o tempo o relacionamento sexual volta. Vocês podem ter até uma boa surpresa: devido às mudanças na região vaginal depois da gravidez, o sexo pode ficar ainda melhor, e os orgasmos, mais intensos e fáceis de atingir. 

Fonte: BabyCenter

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Colostro - a primeira vacina do bebê

O primeiro leite que as mães produzem para os seus bebés é o colostro. O colostro é muito rico sob vários pontos de vista por isso é muito importante dar de mamar aos recém-nascidos assim que possível.



O COLOSTRO é um leite super concentrado, que dá num pequeno volume, o máximo de elementos nutritivos. Isto é importante num momento em que a sucção do bebé ainda é fraca.
O bebé tem poucas reservas energéticas e o Colostro dá-lhe açucar, imediatamente disponíveis, para o funcionamento das suas células, sem precisar de digestão. O Colostro não precisa de ser transformado a nível do fígado. Ele é logo utilizável.
O bebé tem de adaptar à vida aérea “seca”. O Colostro dos 2 primeiros dias, é uma gelatina muito rica em proteínas e sais minerais, que o ajudam a reter a água e não perder muito peso.
O bebé tem de lutar contra o frio e o Colostro dá-lhe uma grande ração de gordura para lutar contra o arrefecimento e começar a constituição da sua (manta gorda de protecção).
O bebé tem um sistema de defesa imunitária fraca à nascença e não pode lutar contra as infecções. O Colostro é de uma riqueza excepcional em anticorpos e em células de defesa anti-infecciosas.
O Colostro muda a sua constituição, de um modo considerável, durante as 3 primeiras semanas, à medida que o bebé se adapta melhor ao seu meio. É portanto dia após dia o alimento ideal para o bebé.
O bebé ao nascer, tem a porção terminal do seu intestino, repleta de uma pasta escura, o mecónio, resíduo da actividade e da renovação das células da mucosa intestinal durante longos meses. Essas primeiras fezes são espessas, abundantes e difíceis de expulsar. O Colostro vai exercer um efeito laxante na motricidade do tubo digestivo e induzir, em algumas horas, uma limpeza intestinal.

Fonte: Maminha.com

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


“Ser carregadas, embaladas, acariciadas, tocadas, massageadas, cada uma dessas coisas é alimento para as crianças pequenas. Tão indispensáveis, se não mais, que vitaminas, sais minerais e proteínas. Quando são privadas de tudo isso e do cheiro e do calor e da voz que tão bem conhecem, as crianças, ainda que estejam fartas de leite, se deixam morrer de fome.” 
(Fréderick Leboyer)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O mito do Cordão

Enlace de Cordão é um evento comum durante a gestação , estima-se que 1/3 dos bebês nasçam com o Cordão envolto no pescoço. A Prevalência parece ser maior em gestações de meninos, já que estes tendem a apresentar Cordões mais longos. Muitas vezes o enlace ocorre no momento do parto devido à rotação necessária para o nascimento do bebê. Ao se girar, o bebê pode, por vezes, se enrolar no próprio cordão.

O Cordão umbilical é revestido por uma espécie de gelatina que se entrelaça com a circulação sanguínea tendo a finalidade de protegê-la das distensões e compressões que podem ocorrer pelo simples fato de estar ligado a um bebê que está em constante movimento, sendo também longo o bastante (55cm em média) para que o bebê possa manter sua mobilidade mesmo estando enlaçado. O Cordão Umbilical é, então, estruturado de tal forma que possa ficar envolto no pescoço do bebê sem causar nenhum dano!

Não existe, até o momento, nenhuma pesquisa que sustente a ideia de que o Cordão Umbilical enrolado no pescoço possa estar relacionado com risco de morte durante a gestação!

Durante o parto ter o Cordão enrolado no pescoço não é um problema! Não existe o risco do bebê ficar “suspenso” pelo cordão e não descer, impedindo o parto normal. Durante o parto , todo o sistema Fundo Uterino + Placenta+ Cordão + Bebê se move para baixo como um todo, deste modo, o Cordão enrolado no pescoço , por si só, não deve ser considerado como justificativa para os casos em que o bebê “não desce” ou “não encaixa”!

Muitas vezes o enlace no pescoço permanece enquanto o bebê passa pelo útero e atravessa o canal vaginal, de todo modo a circulação sanguínea se mantém da mesma forma como acontecia durante a gestação. Pode acontecer também de o cordão, logo após a saída da cabeça do bebê, ficar mais distendido e apertado, sendo mais frequente quando apresenta mais de uma volta em torno do pescoço. Como o bebê ainda não respira, NÃO HÁ RISCO DE SUFOCAMENTO e, mesmo que possa ocorrer uma redução no fluxo sanguíneo devido à compressão, a circulação ainda vai se manter.

Esta possível redução no fluxo sanguíneo é facilmente resolvida quando o enlace é afrouxado ou desfeito, o que ocorre quando o bebê termina sua rotação ou nasce o resto do corpinho. Não se faz necessário cortar o Cordão precocemente para desfazer o enlace, esta conduta pode, inclusive, comprometer a oxigenação do bebê. Existem hoje pesquisas que relacionam o corte precoce do Cordão nestes casos com o maior risco de hipóxia e necessidade de reanimação neonatal. Logo, quanto mais tensionado e apertado o Cordão em volta do pescoço menos se deve interferir no Cordão.

Na maioria das vezes o enlace do Cordão será desfeito na rotação para o nascimento, ou , assim como na foto abaixo, o bebê nascerá com ele!

Fonte: Núcleo Carioca de Doulas - Facebook

Os bebês saudáveis de mães saudáveis não precisam ser salvos de dentro do útero!


Segundo o Guia de Condutas 2011 para Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (nem de longe uma fonte "alternativa", "de vanguarda", muito pelo contrário), 90% (9 em cada 10) dos bebês (incluindo bebês prematuros, com malformação, nascidos de gestações de risco etc.) nascem e não precisam de ajuda alguma para fazer a transição da vida intra-uterina para a extra-uterina, ou seja, respiram sozinhos, saudáveis e felizes, bastando que sejam aquecidos e entregues para a mãe. Apenas 1% de todos os bebês (incluindo bebês prematuros, com malformação, nascidos de gestações de risco etc.) precisam de recursos intensivos de reanimação ao nascer (por exemplo, intubação, massagem cardíaca etc.). Pode-se supor, então, que, em gestações/partos de risco habitual, sem intervenções desnecessárias, esses números sejam ainda menores.

Ou seja, os bebês saudáveis de mães saudáveis não precisam ser salvos de dentro do útero, nem resgatados heroicamente do parto ou do perigosíssimo canal vaginal. Este processo foi meticulosamente planejado para funcionar, do contrário não seríamos tantos no mundo...

E a Sociedade Brasileira de Pediatria ainda continua: "A necessidade de procedimentos de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer. O parto cesárea [irghhhhh!], entre 37 e 39 semanas de gestação, mesmo sem fatores de risco antenatais para asfixia, também eleva o risco de que a ventilação ao nascer seja indicada." (SBP, 2011)

[pausa dramática]

Ou seja, cesárea eletiva de bebês que ainda não estão prontos para nascer não é bacana. Quanto mais novinhos, maior a possibilidade de que necessitem de ajuda e potencialmente venham a ter complicações. Ou seja, ao contrário do que se diz por aí, eles não estão prontinhos para nascer com 37-39 semanas, conforme a própria Sociedade de Pediatria define.

Em resumo, não se pode dizer que um bebê que nasce de parto natural (fisiológico, domiciliar, normal, vaginal, o que for) e fica bem TEVE SORTE. Quando alguma coisa tem 90% de probabilidade de acontecer e acontece, isso é sorte? Quando um bebê saudável nasce de um parto fisiológico e fica bem, é porque é assim que é na maioria esmagadora das vezes. Significa que mãe, família e equipe de cuidado proporcionaram para o bebê as condições que MAIS FAVORECEM uma transição tranquila para a vida fora do útero. Isso não é sorte.

Texto: Maíra Libertad
Fonte: Núcleo Carioca de Doulas - Facebook

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Tudo bem pedir ajuda!


Para mim, a amamentação não tinha nenhuma dificuldade de ser compreendida... até meu bebê nascer. Assim que nasceu ela mamou durante uma hora e meia, tudo indicava que estávamos no caminho certo. Após alguns poucos dias meu seio começou a ferir, primeiro com um leve arranhão, depois uma gota de sangue e quando vi já não tinha mais controle da situação, eu tinha que morder um pedaço de pano para nã
o gritar. Eu chorava cada vez que minha filha acordava, e ela não mamava nem 10, nem 20, nem 30 minutos seguidos, eram horas. O tempo que ela dormia eu não conseguia relaxar, doía demais, até que tive minha primeira, segunda, terceira mastite, infecção por fungos, seio totalmente empedrado e bicos pendurados. Pela falta de descanso e por tudo que havia passado em menos de um mês, meu leite quase zerou, minha filha começou a ficar o dia todo no peito, não dormia e toda vez que largava chorava,. todos me pressionavam para eu dar mamadeira e no auge do esgotamento eu dei. Tinha profissionais para me orientar e me darem suporte, mas não tinha ninguém da minha família para ajudar. Eu realmente precisava descansar. Decidi esperar o peito cicatrizar e curar tudo o que tinha acontecido nos seios e na alma, para assim tentar retomar a amamentação. Mesmo sabendo que a mamadeira causa desmame eu não tinha alternativas, não tinha forças para me empoderar da situação, eu precisava de ajuda e as pessoas que me ajudavam só me davam essa alternativa. Mas eu sabia que voltaria a amamentar. E sabia que assim que eu estivesse pronta seria um caminho que teria que contar com muita força de vontade MINHA. Fiquei uma semana sem nem sequer dar o peito para a Sarah, mas a cada 3, 4 horas eu tirava meu leite para dar para ela e assim continuar também produzindo. Depois fui retornando, aos poucos, ela já não sabia mais a pega no meu seio. O primeiro passo foi nos readaptarmos. as feridas foram cicatrizando e eu passei a oferecer o seio toda hora, mas notava que ela não engolia nenhum leite, não fazia o barulhinho do "glup". Com a ajuda de consultoras de amamentação descobri que ela havia voltado a aprender a pega mas eu estava com a produção muito baixa. E para que obtivesse resultado precisaria retirar a mamadeira, senão ficaríamos na mesma até o desmame se consolidar. Com as consultoras aprendi a relactação, e depois de muito relutar por achar dificil, me fiz disponivel e aceitei o desafio. Em poucos dias estávamos experts. Tomava todas as receitas naturais para a produção do leite, mas foi preciso um medicamento para o resultado final. Após 1 semana, e com acompanhamento de perto, minha filha tomava seu ultimo complemento através da relactação. O dia em que ela passou somente no meu peito e dormiu como um anjo a noite foi o mais feliz da minha vida. Eu nunca me senti uma mulher tão realizada e mamífera como naquele momento. E olhei para trás. Lembrei de tantas dificuldades, tantos olhares de desaprovação por pessoas que amo, tantos choros meus e dela, tantos empecilhos que não acreditava que eu havia conseguido. Eu não tenho palavras para agradecer cada minuto disponível das consultoras que me atenderam tão humildemente, com tanta paciência, com tanta confiança em mim, uma confiança que nem eu mesma tinha mais. Se você quer amamentar, você pode! Sempre tem alguém nesse mundão disposto a lhe estender a mão. Hoje sempre que eu posso aconselho essas mulheres que passam o mesmo que passei e que tem tanta vontade de amamentar como eu. Minha filha está com 13 meses, mama, e eu passaria por tudo de novo cada vez que vejo que ela se alimenta da minha alma.

Luciana Ribeiro

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

10 conselhos que recebemos antes de vir para este planeta:


1) Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2) Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições.
Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3) Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os
experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4) Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada à você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5) Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6) 'Lá' só será melhor que 'aqui'. Quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui', você simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.
7) Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8) O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9) As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10) Você se esquecerá de tudo isso... e ainda assim, você se lembrará.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

101 RAZÕES para AMAMENTAR


Por: Instituto de Quimica e Biologia SA

“101 Razões para Amamentar seu Filho”

Certa vez perguntaram a uma mãe por que amamentava seu filho. Ela, com semblante meigo, seu rebento aconchegado ao peito, simplesmente retrucou: “É porque eu o amo”. Nenhuma resposta mais natural e afetuosa poderia sair dos lábios daquela mulher.
Dúvidas não pairam sobre os ombros dos defensores do aleitamento materno. Por que, então, algumas contestações e tanto debate? O contemporâneo processo de contestação dos valores tradicionais aliado às inovações tecnológicas e a presente sociedade de consumo constituíram-se em forte antítese à amamentação natural.

Adiciona-se a esta as pressões da indústria de produtos alimentícios e suas campanhas de marketing, veremos que combinação poderosa foi criada. Até hoje, porém, nenhuma composição artificial mostrou-se superior ou, pelo menos, com benefícios similares ao leite materno.
Analisando o tema sob o ponto de vista filosófico da existência humana, as conclusões serão sempre favoráveis. Em termos teológicos, qualquer que seja a crença, tudo que vem do Ser supremo é perfeito para o seu fim; o que foi concebido divinamente para ser a sustentação do início da vida não tem como ser aperfeiçoado. Para os cépticos a perpetuação da espécie humana por milhares de anos e sua proliferação para os alguns bilhões de seres atuais deve pressupor a adequação dos processos naturais de manutenção da vida durante os momentos de maior fragilidade biológica e adaptação ao mundo extra-uterino. Dessa forma, não parece haver princípio filosófico válido que se oponha a amamentação.
Por esta e outras razões, “101 razões para amamentar seu filho” constitui-se em adorável leitura, esclarecedora e reconfortante. De inestimável valor, merece ser saboreada por todos os interessados no crescimento e desenvolvimento infantis e, em termos mais gerais, na vida humana.
      A amamentação materna é uma questão de princípio...de vida!
Mário Castro Álvarez (MD)
Diretor do Departamento Médico-Científico
IQB - INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA S.A.

      Magnânima e pioneira iniciativa do Laboratório IQB - Instituto de Química e Biologia S/A., através do seu Serviço de Educação Médica Continuada (CMES) traduzir e oferecer as famílias brasileiras “101 Razões para amamentar seu filho”. Obra de incalculável valor científica - pedagógica, oportuna, necessária, de excelsa grandeza e beleza, um verdadeiro Tratado! Discorre de forma bem didática e numa linguagem acessível a todos, ressaltando de forma grandiosa as inúmeras (mais de cem!) vantagens desse relacionamento simbiótico Mãe-Filho(a).
      Prefaciá-lo é para mim, motivo de imensurável satisfação, orgulho, estímulo profissional e gratificação e o faço com arroubo da alma, de modo, carinho, entusiasmo, e alegria, e que alegria!
      O Livro “101 Razões para Amamentar seu Filho” convida-nos a enveredar por esta auspiciosa e enigmática ligação afetiva tão bem representada por sua capa, que através de suas matrizes e desenhos devota todo o seu conteúdo.
      Como é sabido por todos, as leis sapientíssimas de Deus são invioláveis e imutáveis, destarte, devem ser acatadas e observadas, e a criança é o patrimônio vivo da raça humana que também deve ser preservada. E é dever indeclinável dos pais, educadores e dos pediatras, contribuírem ativamente para melhorar as condições de vida das mesmas.
      Desde tempos imemoriais a prática da amamentação ao seio, tem sofrido variações e contestações.
      É uma preocupação muito antiga e remota dos séculos anteriores a Cristo: - “Senhor, Te formaste meu interior e me teceste no seio de minha mãe, por isso, graças te dou”. (Sal. 139, 13-14).
      As leis da alimentação: (da quantidade, da qualidade, das harmonias e da adequação) enunciadas por Escuredo (1938) e tão bem adaptadas à dietética infantil, modernamente, torna-se um fato veraz e axiomático: - O aleitamento natural além de construir belo gesto de amor é manancial insubstituível de carinho, segurança, ternura, afeto e proteção.
      Comprazamo-nos em aproveitar as extraordinárias “regras de ouro” desse livro e, como já foi dito, a amamentação materna é uma questão de princípio de vida!
José Francisco das Chagas Magalhães Avelar
Médico Pediatra do Hospital Universitário Materno-Infantil
São Luís - MA

1. A Academia Americana de Pediatria (A.A.P.) Recomenda:
“O leite humano é a alimentação de preferência para todos os bebês, inclusive prematuros e recém-nascidos doentes... Recomenda-se manter a amamentação no mínimo durante os primeiros 12 meses, e depois disto enquanto for desejado por mãe e filho.”
(Veja a Declaração da Política de Amamentação da A.A.P.) :
A Amamentação e o Uso de Leite Humano (RE2729)

2. A amamentação promove a relação entre mãe e filho.
A amamentação estimula a liberação do hormônio ocitocina no organismo da mãe. “Atualmente já está bem definido que a ocitocina, além de estimular as contrações uterinas e a ejeção do leite, promove o desenvolvimento do comportamento materno e a relação entre a mãe e seu filho.
”Uvnas-Moberg, Eriksson : Breastfeeding : physiological, endocrine and behavioral adaptations caused by oxytocin and local neurogenic activity in the nipple and mammary gland.: (“Adaptações fisiológicas, endócrinas e comportamentais causadas pela ocitocina e a atividade neurogênica local no bico do seio e glândula mamária”) Acta Pediatrica, Maio de 1966 , 85(5):525-30.
3. A amamentação satisfaz as necessidades emocionais do bebê.
Todo o bebê precisa ser colocado no colo. Estudos mostraram que bebês prematuros têm menos chance de sobreviver se não forem apanhados no colo e acariciados. Não há sensação mais reconfortante para um bebê do que ser aconchegado no colo durante a amamentação. No caso de bebês alimentados com mamadeira, alguns pais têm consciência da importância de aconchegar seu filho durante a alimentação, mas nem todos. Mesmo os pais mais bem intencionados são tentados a deixar a mamadeira apoiada perto do bebê , ou quando este já estiver um pouco mais crescido até deixá-lo segurando a mamadeira . Isto não satisfaz emocionalmente o bebê , e também pode representar um risco fisicamente. Uma criança não observada pode se asfixiar. Deixar a mamadeira na boca do bebê durante a noite leva à formação de cáries.
4. O leite materno fornece a alimentação perfeita ao bebê.
“O leite humano é inigualavelmente superior como alimento infantil, e é específico da espécie ; toda e qualquer alimentação que venha substituí-lo difere dele de forma significativa. A criança amamentada é a referência ou modelo normativo , e serve de base para a mensuração de todos os outros métodos de alimentação no que diz respeito a crescimento, saúde, desenvolvimento e todos os outros benefícios de curto e longo prazo. “
(Veja Declaração da Política de Amamentação da A.A.P.)
A Amamentação e o Uso de Leite Humano (RE2729)

5. Não amamentar aumenta o risco de câncer de mama na mãe.
“Se todas as mulheres que não amamentam ou que o fazem por menos de 3 meses, o fizessem durante 4 a 12 meses, o câncer de mama poderia ser reduzido em 11 % entre mulheres em pré-menopausa que tiveram filhos, segundo dados atuais. Entretanto, se todas as mulheres com filhos amamentassem durante 24 meses ou mais , a incidência poderia ser reduzida em quase 25 %. Esta redução seria ainda maior entre mulheres que amamentam pela primeira vez em idade mais jovem.”
Newcomb PA , Storer BE, Longnecker MP, et al.
Lactation and a reduced risk of premenopausal breast cancer (“Lactação e a redução do risco de câncer de mama na pré-menopausa”)
N Engl J Med . 1994 ; 330:80-87

6. A alimentação com leite em pó aumenta o risco em meninas de desenvolver câncer de mama na idade madura.
Entre mulheres alimentadas com leite em pó quando crianças há um índice mais elevado de câncer de mama na idade adulta. Tanto para o câncer pré-menopausa, quanto pós-menopausa, as mulheres amamentadas quando crianças, mesmo que por pouco tempo, correm risco 25% menor de desenvolver câncer de mama do que as alimentadas na mamadeira.
Freudenheim, J. et al 1994 “Exposure to breast milk in infancy and the risk of breast cancer” (“Exposição ao leite materno na infância e o risco de câncer de mama”). Epidemiology 5:324-331
7. A alimentação com leite em pó está associada a um Q.I. mais baixo.
O estudo mais recente que sustenta esta afirmação foi realizado na Nova Zelândia. Um estudo longitudinal com duração de 18 anos , feito com mais de 1.000 crianças constatou que aquelas que foram amamentadas tinham inteligência mais elevada e melhor rendimento acadêmico do que aquelas alimentadas com leite em pó.
Horwood e Fergusson, “Breastfeeding and Later Cognitive and Academic Outcomes “, (“Amamentação e resultados cognitivos e acadêmicos posteriores “) , 1998 Pediatrics Vol. 101 , Nr 1.
Morrow- Tlucak M , Haude RH, Ernhart CB. Breastfeeding and cognitive development in the first 2 years of life (“Amamentação e o desenvolvimento cognitivo nos dois primeiros anos de vida”). Soc Sci Med. 1998:26;635-639
Lucas A., “Breast Milk and Subsequent Intelligence Quotient in Children Born Preterm”. ( “Leite materno e quociente de inteligência subsequente em crianças prematuras”) . Lancet 1992;339:261-62
Wang YS, Wu SY. The effect of exclusive breastfeeding on development in infants. (“O efeito da amamentação exclusiva sobre o desenvolvimento de crianças”) J Hum Lactation . 1996;12:27-30.
8. O leite materno está sempre pronto e vem numa embalagem melhor do que o leite em pó.
É necessário dizer mais ?
9. O leite materno ajuda a eliminar o mecônio.
Os bebês nascem com uma substância escura , denominada mecônio , em seus intestinos. O colostro, ou primeiro leite, destina-se principalmente a movimentar esta substância através do corpo da criança a fim de eliminá-la.
10. O leite materno contém elementos para a imunidade contra doenças e ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico das crianças.
O leite em pó não oferece nenhum destes benefícios.
Koutras, A.K., “Fecal secretory immunoglobulin A in Breast Milk vs Formula Feeding in Early Infancy.” ( “Imunoglobulina A secretora fecal versus alimentação com leite em pó na infância precoce”) J. Ped Gastro Nutr 1989.
11. O leite materno é mais digerível do que o leite em pó.
“Os bebês digerem o leite materno com mais facilidade do que o leite de outros animais, provavelmente porque o leite materno contém uma enzima que auxilia este processo. O leite materno forma coágulos menores do que os do leite de vaca (base da maioria dos leites em pó) no estômago do lactente, e é mais facilmente assimilado pelo organismo. Por conter menos proteína que o leite de vaca, em princípio toda a proteína do leite materno é aproveitada pelo bebê. Por outro lado, quase a metade da proteína do leite de vaca passa pelo organismo da criança sem ser aproveitado. Da mesma forma, ferro e zinco são melhor absorvidos por bebês amamentados com leite materno.
The Complete Book of Breastfeeding M.S. Eiger. MD, S.Wendkos Olds
Copyright 1972 , 1987 Comstock, Inc, Workman Publishing Co., Inc.
708 Broadway, New York , NY 10003



12. A amamentação ajuda a contração do útero da mãe após o parto.

“A amamentação vai ajudá-la a recuperar a forma mais rapidamente, uma vez que a lactação faz com que o útero se contraia , voltando mais rapidamente ao seu tamanho pré-gestacional.”
The Complete Book of Breastfeeding M.S. Eiger. MD, S. Wendkos Olds
Copyright 1972 , 1987 Comstock , Incv. Workman Publishing Co. , Inc.
708 Broadway, New York, NY 10003

O útero da mãe que não amamenta nunca voltará a seu tamanho pré-gestacional. Continuará sempre ligeiramente aumentado.
Chua S, Arulkumaran S, Lim I et al. “”Influence of breastfeeding and nipple stimulation on postpartum uterine activity.” (“A influência da amamentação e da estimulação do bico do seio sobre a atividade uterina pós-natal”)
Br J Obstet Gynaecol 1994; 804-805

13. A amamentação ajuda a prevenir hemorragia pós-parto.
Ao amamentar o bebê, o corpo da mãe libera ocitocina, estimulando as contrações que ajudam a fazer com que o útero se contraia e volte ao tamanho anterior à gravidez, enquanto expele a placenta. Essas contrações também fecham os vasos sangüíneos maternos que antes alimentaram o bebê e evitam o excesso de sangramento. As mulheres que optam por não amamentar têm de tomar ocitocina sintética para se protegerem da hemorragia.
Chua S, Arulkumaran S, Lim I et al., “Influence of breastfeeding and nipple stimulation on postpartum uterine activity” (“A influência da amamentação e da estimulação do bico do seio sobre a atividade uterina pós-natal”)
Br J Ovstet Gynaecol 1994; 101:804-805

14. Amamentar ajuda a mãe a perder peso depois que nasce o bebê.
Amamentar requer uma média de 500 calorias extra por dia.
Dewey KG, Heinig MJ, Nommwen LA, “Maternal weight-loss patterns during prolonged lactation” (“Padrões de perda de peso da mãe durante a lactação prolongada”)
Am J Clin Nutr 1993; 58: 162-166

As mães que amamentaram exclusiva ou parcialmente tiveram reduções significativamente maiores na circunferência dos quadris e menos freqüentemente estavam acima de seu peso pré-gestacional um mês após o parto em relação às mães que alimentaram os bebês com mamadeira exclusivamente.
Kramer F, “Breastfeeding reduces maternal lower body fat” (“Amamentar reduz a gordura da parte inferior do corpo da mãe”), J Am Diet Assoc, 1993; 93 (4): 429-33
15. O leite prematuro é especialmente previsto para crianças prematuras.
”O leite produzido por mulheres que dão à luz prematuramente difere daquele produzido depois de uma gravidez completa. Especificamente durante o primeiro mês depois do parto o leite prematuro mantém uma composição similar à do colostro.”
Hamosh, Margit, PhD, Georgetown University Medical Center, “Breast-feeding: Unravelling the Mysteries of Mother’s Milk” (“Amamentação: revelando os mistérios do leite materno”)
16. A Organização Mundial de Saúde e a UNICEF recomendam:
”... amamentar é uma maneira inigualável de prover o alimento ideal para o crescimento e o desenvolvimento sadio das crianças; ... forma uma base biológica e emocional única para a saúde de ambos, mãe e filho; ... as propriedades antiinfecciosas do leite materno ajudam a proteger as crianças contra as doenças; e ... há uma relação importante entre amamentação e o espaçamento entre filhos.” (Sublinhamento acrescentado.)
(Ver The WHO/UNICEF International Code of Marketing of Breastmilk Substitutes - Código Internacional OMS/UNICEF de Marketing de Substitutos do Leite Materno.)
17. A amamentação protege contra a doença de Crohn (problemas intestinais).
Koletzko S, Sherman P, Corey M et al., “Role of infant feeding practices in development of Crohn’s disease in childhood” (“O papel das práticas de alimentação infantil no desenvolvimento da doença de Crohn na infância”).
Br. Med J. 1989; 298: 1617-1618
Rigas A, Rigas B, Blassman M et al., “Breast-feeding and maternal smoking in the etiology of Crohn’s disease and ulcerative colitis in childhood” - (“Amamentação e mãe fumante na etiologia da doença de Crohn e colite ulcerativa na infância”), Ann Epidemiol. 1993; 3387-392

18. A alimentação com leite em pó aumenta o risco do bebê desenvolver diabete tipo I (juvenil, dependente de insulina).
Os resultados de um estudo na Finlândia sugerem que a introdução de laticínios em idade tenra e o alto consumo de leite durante a infância aumentam o nível de anticorpos do leite de vaca nos sistemas das crianças. Esse fator é associado de forma independente com o aumento do risco de diabete dependente de insulina.
Virtanen et al., “Diet, Cow’s milk protein antibodies and the risk of IDDM in Finnish children” (“Regime alimentar, anticorpos da proteína do leite de vaca e o risco de DMDI nas crianças finlandesas”), Childhood Diabetes in Finland Study Group (Grupo de Estudo do Diabete na Infância na Finlândia), Diabetologia, abril de 1994, 37 (4): 381-7
Mayer, EJ, Hamman RF, Gay EC et al., “Reduced risk of IDDM among breast-fed children” (“Risco reduzido de DMDI entre crianças amamentadas”), Diabetes, 1988; 37: 1625-1632
Virtanen SM, Rasanen L, Aro A et al., “Infant feeding in Finnish children < 7yr of age with newly diagnosed IDDM” (“Alimentação infantil na Finlândia para crianças com menos de 7 anos e DMDI recém-diagnosticado”)
Diabetes Care, 1991; 14: 415-417

Gerstein HC. “Cow’s milk exposure and type 1 diabetes mellitus” (“Exposição ao leite de vaca e diabete mellitus tipo 1”), Diabetes Care, 1994; 17:13-19
Borch-Johnson, K. et al., “Relation between breastfeeding and incidence of insulin-dependent diabetes mellitus” (“Relação entre amamentação e incidência de diabete mellitus dependente de insulina”), Lancet 2: 1083-86 (1984)
19. Amamentar diminui a necessidade de insulina das mães.
A redução da dose de insulina pós-parto foi significativamente maior nas mães que estavam amamentando do que naquelas que alimentavam o bebê com mamadeira.
Davies, H. A., ”Insulin Requirements of Diabetic Women who Breast Feed” (“Necessidade de insulina de mulheres diabéticas que amamentam”), British Medical Journal, 1989
20. Amamentar estabiliza a evolução da endometriose materna.
21. Não amamentar aumenta o risco da mãe desenvolver câncer de ovário.
Rosenblatt KA, Thomas DB, “WHO Collaborative Study of Neoplasia and Steroid Contraceptives” (“Estudo conjunto da OMS sobre neoplasia e contraceptivos esteróides”), Int J Epidemiol. 1993; 22: 192-197
Schneider, A. P. “Risk Factor for Ovarian Cancer” (“Fator de risco para câncer de ovário”), New England Journal of Medicine, 1987
22. Não amamentar aumenta o risco da mãe desenvolver câncer do endométrio.
Petterson B et al., “Menstruation span - a time limited risk factor for endometrial carcinoma” (“Período da menstruação - um fator de risco com limite de tempo para o carcinoma endometrial”), Acta Obstst Gyneocol Scand, 1986; 65: 247-55
23. A alimentação com leite em pó aumenta as chances do bebê desenvolver alergias.
Lucas A, Brooke OG, Morley R et al., “Early diet of preterm infants and development of allergic or atopic disease: ramdomized prospective study” (“Regime alimentar inicial de bebês prematuros e desenvolvimento de doenças alérgicas ou atópicas: estudo randomizado prospectivo”), Br Med J, 1990: 300: 837-840
Halken S, Host A, Hansen LG et al., “Effect of an allergy prevention programme on incidence of atopic symptoms in infancy” (“Efeito de um programa de prevenção alérgica sobre a incidência de sintomas atópicos na infância), Ann Allergy, 1992; 47:545-553
Saarinen UM, Kajossari M., “Breastfeeding as prophylaxis against atopic disease: prospective follow-up study until 17 years old” (“Amamentação enquanto profilaxia contra doença atópica: estudo de acompanhamento prospectivo até 17 anos”)
Lancet, 1995; 346: 1065-1069

24. O leite materno diminui o risco do bebê desenvolver asma.
Bebês amamentados têm menor risco de desenvolver o sibilo recorrente quando mais velhos (aos 6 ou mais anos de idade).
Archives of Pediatric and Adolescent Med., julho de 1995
25. A alimentação com leite em pó aumenta o risco do bebê ter otite média. (infecções de ouvido)
”A otite média aparece de 3 a 4 vezes mais em crianças alimentadas com mamadeira.”
Aniansson G, Alm B, Andersson B et al., “A prospective cohort study on breast-feeding and otitis media in Swedish infants” (“Um estudo prospectivo conjunto sobre amamentação e otite média em crianças suecas”), Pediatr Infect Dis J, 1994; 13: 183-188
Kovar MG, Serdula MK, Marks JS et al., “Review of the epidemiologic evidence for an association between infant feeding and infant health” (“Revisão da evidência epidemiológica para uma associação entre alimentação infantil e saúde infantil”), Pediatrics, 1984: 74: S615-S638
Saarinen UM, “Prolonged Breast Feeding as prophylaxis for recurrent otitis media” (“Amamentação prolongada como profilaxia para otite média recorrente”), Acta Paediatr Scand, 1982; 71: 567-571
26. A alimentação com leite em pó pode aumentar o risco de síndrome da morte súbita infantil. (S.M.S.I.)
Ford RPK, Taylor BJ, Mitchell EA et al., “Breast-feeding and the risk of sudden infant death syndrome” (“Amamentação e o risco de síndrome da morte súbita infantil”), Int J. Epidemiol, 1993; 22: 885-890
Mitchell EA, Taylor BJ, Ford RPK et al., “Four modifiable and other major risk factors for cot death: the New Zealand Study” (“Quatro fatores modificáveis e outros de risco importante para a morte súbita: o Estudo da Nova Zelândia”)
J Paediatr Child Health, 1992; 28: S3-S8
Scragg LK, Mitchell EA, Tonkin SL et al., “Evaluation of the cot death prevention programme in South Auckland” (“Avaliação do programa de prevenção de morte súbita em South Auckland”)
NZ Med J, 1993; 106:8-10

27. A amamentação protege o bebê contra infecções diarréicas.
Kovar MG, Serdula MK, Marks JS et al, “Review of the epidemiologic evidence for an association between infant feeding and infant health” (“Revisão da evidência epidemiológica para uma associação entre alimentação infantil e saúde infantil”), Pediatrics, 1984: 74: S615-S638
Dewey KG, Heinig MJ, Nommsen-Rivers LA, “Differences in morbidity between breast-fed and formula-fed infants” (“Diferenças entre a morbidade de crianças amamentadas e crianças alimentadas com leite em pó”) Pediatr., 1995; 126:696-702
Howie PW, Forsyth JS, Ogston SA et al., “Protective effect of breast feeding against infection” (“Efeito protetor da amamentação contra infecção”), Br Med J, 1990; 300:11-16
Popkin BM, Adair L, Akin JS et al., “Breast-feeding and diarrheal morbidity” (“Amamentação e morbidade por diarréia”), Pediatrics, 1990; 86: 874-882
Beaudry M, Dufour R, Marcoux S, “Relation Between infant feeding and infections during the first six months of life” (“Relação entre alimentação infantil e infecções durante os primeiros seis meses de vida”), J Pediatr, 1995; 126: 191-197
28. A amamentação protege o bebê contra meningite bacteriana.
Cochi SL, Fleming DW, Hightower AW et al., “Primary invasive Haemophilus influenzae type b disease: a population-based assessment of risk factors” (“Doença Haemophilus influenzae tipo b primária invasiva: uma avaliação de fatores de risco baseada na população”), J Pediatr, 1986; 108:997-896
Istre GR, Conner JS, Broome CV et al., “Risk factors for primary invasive Haemophilus influenzae disease: increased risk from day care attendance and school-aged household members” (“Fatores de risco para doença Haemophilus influenzae primária invasiva: risco aumentado com atendimento ambulatorial e membros da família em idade escolar”), J Pediatr, 1985; 106:190-198
29. A amamentação protege o bebê contra infecções respiratórias.
Frank Al, Taber LH, Glezen WP et al., “Breast-feeding and respiratory virus infection” (“Amamentação e infecção respiratória por vírus”), Pediatrics, 1982; 70:239-245
Wright AI, Holberg DJ, Martinez FD et al., “Breastfeeding and lower respiratory tract illness in the first year of life” (“Amamentação e doença do trato respiratório inferior no primeiro ano de vida”), Br Med J , 1989; 299:935-949
Chen Y., “Synergistic effect of passive smoking and artificial feeding on hospitalization for respiratory illness in early childhood” (“Efeito sinergístico do fumo passivo e da alimentação com leite em pó na hospitalização em doença respiratória na primeira infância”), Chest, 1989; 95: 1004-1007
Wright AL, Holberg CH, Taussig LM et al., “Relationship of infant feeding to recurrent wheeezing at age 6 years” (“Relação da alimentação infantil com sibilo recorrente à idade de 6 anos”), Arch Pediatr Adolesc Med, 1995; 149:758-763
30. Bebês alimentados com leite em pó têm maior risco de desenvolver certos linfomas da infância.
Davis MK, Savitz DA, Graubard BI, “Infant feeding and childhood cancer” (“Alimentação infantil e câncer na infância”), Lancet, 1988; 2: 365-368.
Shu X - O, Clemens H, Zheng W et al., “Infant breastfeeding and the risk of childhood lymphoma and leukaemia” (“Amamentação infantil e o risco de linfoma e leucemia na infância”), Int J Epidemiol, 1995; 24: 27-32
31. A amamentação diminui as chances de artrite reumatóide juvenil.
Dados preliminares de pesquisadores das universidades de North Carolina e Duke indicam que as crianças amamentadas tiveram apenas 40% de risco de desenvolver
AJ. “Mother’s Milk: An Ounce of Prevention?” (“Leite materno: uma onça de prevenção?”), Arthritis Today, maio e junho de 1994
32. A amamentação diminui as chances da criança contrair doença de Hodgkins.
”An Exploratory Study of Environmental and Medical Factors Potentially Related to Childhood Cancer”, Medical & Pediatric Oncology, 1991; 19 (2): 115-21
33. A amamentação protege o bebê contra defeitos da visão.
Birch E et al., “Breastfeeding and optimal visual development” (“Amamentação e o perfeito desenvolvimento visual”), J Pediatr Ophthalmol Strabismus, 1993; 30:33-8
Num estudo em Bangladesh, a amamentação se provou um fator de proteção contra a cegueira noturna entre crianças em idade pré-escolar tanto em áreas rurais como urbanas. O leite materno geralmente é a principal, senão a única, fonte de vitamina A durante os primeiros 24 meses de vida de uma criança (ou enquanto durar a amamentação).
Bloem, M. et al., “The role of universal distribution of vitamin A capsules in combatting vitamin A deficiency in Bangladesh” (“O papel da distribuição universal de cápsulas de vitamina A para combater a deficiência de vitamina A em Bangladesh”), Am J Epidemiol,1995; 142 (8):843-55
34. A amamentação diminui as chances de osteoporose materna na vida futura.
A possibilidade de uma mulher com osteoporose não ter amamentado seu bebê é 4 vezes mais alta que a de uma mulher do grupo de controle.
Blaauw, R. et al., “Risk factors for development of osteoporosis in a South African population” (“Fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose numa população sul-africana”), SAMJ, 1994; 84: 328-32
Dr. Alan Lucas, Centro de Pesquisa da Nutrição Infantil MRC de Londres, descobriu que crianças de 8 anos de idade que tinham sido alimentadas com leite em pó em vez de amamentadas quando bebês tinham a mineralização do osso menos desenvolvida que as amamentadas com leite materno.
Melton LJ, Bryant SC, Wahner HW et al., “Influence of breastfeeding and other reproductive factors on bone mass later in life” (“Influência da amamentação e outros fatores reprodutivos sobre a massa do osso na vida futura”), Osteoporos Int , 1993; 22: 684-691
Cumming RG, Klineberg RJ, “Breastfeeding and other reproductive factors and the risk of hip fractures in elderly woman” (“Amamentação e outros fatores reprodutivos e o risco de fratura do quadril em mulher idosa”), Int J Epidemiol, 1993; 22: 684-691
35. O leite materno é calmante intestinal.
36. O leite de vaca irrita o intestino.
37. Os bebês alimentados com leite em pó correm maior risco de serem obesos na vida futura.
38. Os bebês amamentados correm menor risco de terem distúrbios cardiopulmonares enquanto se alimentam.
Os bebês que mamam na mamadeira correm maior risco de terem distúrbios cardiopulmonares, inclusive fechamento prolongado das vias aéreas e obstruções respiratórias pelo fato de engolir repetidamente.
Koenig HS, Davies Am, Thach BT, ”Coordination of breathing, sucking and swallowing during bottle feedings in human infants” (“Coordenação de respirar, sugar e engolir durante a alimentação de crianças com mamadeira” ), J Appl Physiol 69: 1629: 1623-1629, 1990.
As crianças podem ter saturação de oxigênio abaixo de 90% quando se alimentam por mamadeira. Nove em 50 crianças saudáveis nascidas a termo, participantes de um estudo, experimentaram bradicardia durante a alimentação com mamadeira. Seis desses episódios foram precedidos por apnéia, três demonstraram hipopnéia (redução acentuada na ventilação) e um teve apnéia central (nenhum movimento respiratório).
Matthew O, Clark ML, Ponske MH, “Apnea, bradycardia and cyanosis during oral feeding in term neonates” (“Apnéia, bradicardia e cianose durante a alimentação oral em recém-nascidos a termo’) J Pediatr 106:857, 1985
39. Bebês amamentados têm menos chance de desenvolver colite ulcerativa.
Rigas A, Rigas B, Blassman M et al., “Breast-feeding and maternal smoking in the etiology of Crohn’s disease and ulcerative colitis in childhood” (“Amamentação e fumo materno na etiologia da doença de Crohn e na colite ulcerativa na infância”), Ann Epidemiol, 1993; 3387-392
40. O leite materno protege contra o vírus hemophilus B.
Cochi SL, Fleming DW, Hightower AW et al., “Primary invasive Haemophilus influenziae type b disease: a population-based assessment of risk factors” (“Doença Haemophilus influenziae tipo b invasiva primária: uma avaliação de fatores de risco com base na população), J Pediatr , 1986; 108:997-896
Takala AK, Eskola J, Palmgren J et al., “Risk factors of invasive Haemophilus influenziae type b disease among children in Finland” (“Fatores de risco da doença Haemophilus influenziae tipo b invasiva entre crianças na Finlandia”), J Pediatr, 1980; 115:695-701
Istre GR, Conner JS, Broome CV et al., “Risk factors for primary invasive Haemophilus influenziae disease: increased risk from day care attendance and school-aged household members” (“Fatores de risco para a doença Haemophilus influenziae primária invasiva: aumento do risco em atendimento ambulatorial e membros da família em idade escolar”), J Pediatr, 1985; 106:190-198
41. Os bebês amamentados ao peito precisam de menos jejum antes e depois de cirurgias.
A amamentação pode continuar até três horas antes da hora de chegar ao hospital para as crianças saudáveis que vão passar por uma cirurgia eletiva.
Schreiner, M.S., “Preoperative and Postoperative fasting in children” (“Jejum pré e pós-operatório em crianças”), Ped Clinics N Amer 41 (1); 111-20 (1994)
42. A amamentação resulta em menos dias de doença para os pais.
Uma vez que estatisticamente os bebês amamentados são mais saudáveis que os que tomam leite em pó, os pais dos bebês amamentados perdem menos tempo de trabalho tomando conta de crianças doentes.
43. A amamentação promove a efetividade das vacinas.
As crianças amamentadas demonstraram melhores respostas secretoras e do soro às vacinas parente-rais que os alimentados com leite em pó.
Han-Zoric, M. , “Antibody responses to parenteral and oral vaccines are impaired by conventional and low protein formulas as compared to breastfeeding” (“As respostas de anticorpos a vacinas parenterais e orais são menores na alimentação convencional e de baixa proteína quando comparada à amamentação”), Acta Paediatr Scand, 1990; 79:1137-42
44. Bebês amamentados têm menos chance de desenvolver enterocolite necrotizante.
Lucas A, Cole TJ, “Breast milk and neonatal necrotizing enterocolitis” (“Leite materno e enterocolite necrotizante neo-natal”), Lancet, 1990; 336:519-1523
Convert RF, Barman N, Comanico RS et al., “Prior enteral nutrition with human milk protects against intestinal perforation in infants who develop necrotizing enterocolitis” (“Nutrição enteral anterior com leite humano protege contra perfuração intestinal nas crianças que desenvolvem enterocolite necrotizante”), Pediatr Res, 1995; 37: 305A. Abstract
45. A amamentação é um anticoncepcional natural.
Isto só é verdadeiro se você estiver exclusivamente amamentando e ainda não tiver menstruado outra vez após o parto. A amamentação noturna estimula uma amenorréia mais longa (período sem regras). Se você de fato não quer engravidar de novo, use algum método de contracepção, mesmo que suas regras ainda não tenham voltado. Você não vai ter como saber quando a sua primeira ovulação vai ocorrer e no momento em que souber, pode estar grávida! Ainda assim, de maneira geral, amamentar contribui para um espaçamento ótimo entre filhos.
Kennedy KI, Visness CM, “Contraceptive efficacy of lactational amenorrhoea” (“Eficácia contraceptiva da amenorréia lactacional”), Lancet, 1992; 339:227-230
Gray RH, Campbell OM, Apelo R et al., “Risk of ovulation during lactation” (“Risco de ovulação durante a amamentação”) , Lancet, 1990; 335:25-29
Labbock MH, Colie C., “Puerperium and breastfeeding” (“Puerpério e amamentação”), Curr Opin Obstet Gynecol, 1992; 4:818-825
46. Amamentar é mais fácil que usar leite em pó.
Depois do período inicial, amamentar é muito fácil. Você só tem que levantar a blusa e deixar o bebê sugar. Não precisa ir comprar o leite, a mamadeira e outros produtos. Não tem que misturar, aquecer, refrigerar e limpar, como com o leite em pó. Se você dormir com o seu bebê ou se ele dormir perto da sua cama, pode esquecer todos os rituais noturnos perturbadores associados com o leite em pó. Você só tem que virar para o lado deixar o bebê mamar e voltar a dormir!
47. O leite materno é grátis.
As calorias adicionais que a mãe deve ingerir constituem uma despesa dispensável e roupa de amamentar é coisa     opcional. Se você precisar bombear o leite, há bombinhas excelentes por preços acessíveis. Elas podem ser usadas por mais de uma criança, de modo que representam de fato um investimento. Independente de como você considera a situação, muito mais dinheiro será gasto se escolher a alimentação com leite em pó .
48. O leite em pó é caro.
Estimou-se o custo de se alimentar um bebê com leite em pó por um ano em torno de $ 1.000,00 em 1990. Com certeza ficou mais caro de lá para cá.
Batten W, Hirschman J, Thomas C, “Impact of the special supplemental food program on infants” (“Impacto do programa especial de alimentação suplementar sobre as crianças”), J Pediatr 117, II:SIOI-109, 1990
49. O leite em pó custa ao governo (e aos contribuintes) milhões de dólares.
O governo dos E.U.A. gasta mais de $ 500 milhões por ano em leite em pó com o seu programa alimentar suplementar WIC.
Batten W, Hirschman J, Thomas C, “Impact of the special supplemental food program on infants” (“Impacto do programa especial de alimentação suplementar sobre as crianças”), J Pediatr 117, II:SIOI-109, 1990
50. O leite materno está sempre na temperatura certa.
Queimaduras graves em bocas de bebês tem acontecido devido ao aquecimento incorreto do leite em pó. Mesmo que seja feito corretamente, nunca é muito divertido esquentar uma mamadeira para um bebê inquieto.
51. O leite materno tem a proporção correta de gorduras, carboidratos e proteínas.
Fabricantes de leite em pó estão constantemente fazendo ajustes nestas proporções em busca da melhor composição. A verdade é que a composição do leite da mãe muda a cada vez que dá o peito, de acordo com as necessidades do seu bebê.
52. O leite materno age como um calmante natural para o bebê.
O leite materno contém substâncias químicas que parecem funcionar como “sossega-leão” para bebês cansados. Mesmo que uma criança não adormeça, certamente se acalmará e ficará mais agradável. Se você escolher amamentar até a segunda infância vai descobrir que o seu filho nunca entrará na fase terrível característica dos 2 anos.
53. A amamentação funciona como um calmante natural para a mãe.
Mulheres que amamentam freqüentemente fazem graça sobre o fato de adormecerem enquanto estão amamentando. As propriedades de indução do sono da amamentação são notórias. De fato, as mães de primeira viagem precisam ter cuidado ao acomodar o seu bebê de forma que ele não caia caso elas cochilem . Amamentar na cama é uma excelente solução. Até mesmo usar a bomba durante o trabalho pode ser uma boa maneira de se acalmar e voltar a si num dia desgastante.
54. O gosto do leite materno é melhor do que o leite em pó.
O leite materno é notadamente doce e leve. O leite em pó é pastoso e insípido. Qual deles você preferiria tomar?
55. Os bebês amamentados têm melhor saúde geral.
(Kaiser Permanente : Pesquisa interna para verificar os benefícios de patrocinar um programa oficial de amamentação)
56. Os bebês amamentados tem menor probabili-dade de morrer antes do terceiro aniversário.
Van Den Bogaard,C. “Relationship Between Breast Feeding in Early Childhood and Morbidity in a general Population”. (“A relação entre a amamentação na infância precoce e a morbidade numa população genérica.”), Fan Med , 1991; 23:510-515
57. Bebês amamentados precisam ir menos ao médico.
Como as estatísticas dizem que os bebês amamentados são mais sadios, eles vão menos ao médico.
(Kaiser Permanente : Pesquisa interna para verificar os benefícios de patrocinar um programa oficial de amamentação)
58. Mães que amamentam gastam menos tempo e dinheiro com consultas médicas.
Em 1995, a Kaiser Permanente Health Maintenance Organization na Carolina do Norte verificou que os bebês alimentados com leite em pó gastavam em média $ 1.400 a mais por ano com assistência à saúde quando comparados aos bebês amamentados.
(Kaiser Permanente: Pesquisa interna para verificar os benefícios de patrocinar um programa oficial de amamentação)
59. Menos produtos descartáveis desperdiçados.
Nada de embalagens, latas, garrafas descartáveis, etc...
“Se cada criança nos Estados Unidos fosse alimentada na mamadeira, seriam necessárias quase 86.000 toneladas de estanho para produzir 550 milhões de latas para o consumo de leite em pó durante 1 ano.
Se cada mãe na Inglaterra amamentasse, 3.000 toneladas de papel (usadas nos rótulos das latas de leite) seriam poupadas por ano. Mas o leite em pó não é o único problema. Mamadeiras e bicos são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone; a produção destes materiais pode consumir recursos de forma intensiva e freqüentemente resulta em produtos finais que não são recicláveis. Todos estes produtos consomem recursos naturais, causam poluição durante o processo de fabricação e distribuição e originam lixo com suas embalagens, promoções e descarte.”

“Mother Nature Loves Breastmilk” (“A Mãe Natureza Ama o Leite Materno”) D. Michels , Pub., vários periódicos, disponíveis na Internet em http://members.aol.com/diamichels/greenbm.htm
60. Nada de mamadeiras para molestar.
A não ser que você esteja usando a bomba e transportando o leite para oferecê-lo posteriormente. Mesmo neste caso, há menos mamadeiras para manusear.
61. Menos quantidade de gases do efeito estufa causados por vacas.
Pode soar ridículo, mas a flatulência dos bovinos contribui em muito para o problema dos gases causadores do efeito estufa. Além de produzir grande quantidade de metano, as vacas poluem rios e mananciais de água pois para lá fluem seu estrume e a urina.
62. Não há necessidade de refrigerar.
Naturalmente , o leite materno está sempre fresco pois é produzido sob encomenda. Mesmo o leite materno tirado com bomba     conserva-se por muito tempo fora da geladeira. (Consulte as orientações para armazenar leite materno).
63. O leite de vaca é destinado aos bezerros.
O leite humano contém proporções bastante diferentes de proteínas, gorduras e carboidratos.O leite de vaca destina-se a um rápido ganho de peso, a um crescimento rápido e ao desenvolvimento de uma capacidade cerebral específica dos bovinos. Os hormônios contidos no leite de vaca destinam-se às vacas e não aos humanos. O fato de o ser humano ser capaz de beber o leite de outras espécies é bastante surpreendente quando paramos para pensar sobre o assunto.
64. O leite humano destina-se aos bebês humanos.
Provavelmente os bezerros não se dariam muito bem com ele. O leite humano destina-se a desenvolver cérebros e engendrar um crescimento físico gradual.
65. Alívio natural de dores no bebê.
O leite materno realmente contém substâncias químicas que suprimem a dor (endorfinas) . Além disto, é grande o conforto do bebê ao ser segurado no colo e mamar. Muitas contusões ou arranhões são aliviados quase que instantaneamente por apenas alguns momentos ao peito. Se você optar por vacinar seu filho, é uma boa idéia amamentá-lo imediatamente após receber a vacina. Isto alivia a dor, bem como aumenta a eficácia da vacina.
66. O alimento perfeito do bebê doente.
Quando uma criança alimentada com leite em pó tem um distúrbio intestinal, normalmente é colocada no soro pois o leite em pó é muito difícil de digerir. O leite materno, entretanto,é digerido com facilidade, e tem efeito calmante sobre os intestinos, de forma que não há necessidade de solução eletrolítica cara e artificial.
Quando um bebê contrai alguma doença respiratória, o leite em pó pode causar ainda mais muco. Por outro lado, o leite materno contém anticorpos que combatem estas doenças, e é também facilmente digerível sem contribuir para uma excessiva formação de muco.

67. Mais horas de sono para a mãe.
Particularmente se a mãe dorme com o bebê, mas mesmo que não seja este o caso. Não há necessidade de preparar e esquentar mamadeiras.
68. Mais horas de sono para o bebê.
O bebê que tem suas necessidades noturnas de alimentação atendidas mais rapidamente, provavelmente voltará a dormir logo, ao contrário de um bebê que precisa esperar pela mamadeira chorando e engolindo ar.
69. Mais horas de sono para o pai.
Repetindo, mesmo que o pai ajude botando a criança para arrotar, trocando fraldas e lidando com ela, não há que manusear mamadeiras. Além disto, bebês amamentados tendem a precisar arrotar menos depois dos primeiros meses.
70. Menos instrumentos para manter e guardar.
Mamadeiras, medidores, aparelho de esterilização e outros instrumentos ocupam muito espaço na prateleira e requerem conservação.
71. Menos instrumentos a comprar.
A não ser que você use a bomba. Mesmo que precise comprar uma bomba e o conjunto básico de mamadeiras, a economia em leite em pó e com outros cuidados médicos fazem com que a amamentação valha a pena .
72. O leite materno nunca precisou ser recolhido dos pontos de venda.
Já houve casos com o leite em pó, após causar danos ou morte.
73. O leite materno fresco nunca está contaminado por bactérias.
E de fato, tem propriedades antibacterianas.
74. Não há que se preocupar com qual será a melhor marca.
A fórmula de cada leite em pó varia entre as diversas marcas concorrentes, mas nenhuma delas chega perto do que é o leite materno. Pode ser muito desgastante para mães que alimentam seus filhos com leite em pó tentar descobrir qual é o melhor entre eles.
Não importa qual a marca usada, “cada vez está mais evidente que o leite em pó não consegue reproduzir o leite humano. O leite humano contém células vivas, hormônios, enzimas ativas, imunoglobulinas, e compostos com estruturas singulares que não são possíveis de copiar no leite em pó.”

(Citação de pesquisadores em pediatria da FDA no Laboratório Abbott, escritos de março de 1994, edição dos Regulamentos de Endocrinologia)
75. Não há o temor de misturar com água contaminada.
Até nos EUA a água pode conter elementos perigosos , tais como chumbo e alumínio. Estes contaminantes podem ficar mais concentrados se a água for fervida para esterilização antes de preparar o leite.
76. A amamentação ajuda a diminuir a crueldade com animais de criação.
O uso reduzido de leite em pó significa menos vacas, o que eqüivale a menos oportunidades de maus tratos a animais.
77. Facilita um bom desenvolvimento dos dentes e maxilares.
“Mamar no peito favorece o desenvolvimento dos dentes e maxilares do bebê . Crianças amamentadas precisam empregar 60 vezes mais energia para obter o seu alimento do que as que tomam mamadeira... Na amamentação os músculos dos maxilares do bebê são fortemente exercitados, e a sucção constante estimula o crescimento de maxilares bem formados, assim como dentes alinhados e saudáveis”
The Complete Book of Breastfeeding M.S. Eiger. MD, S.Wendkos Olds
Copyright 1972 , 1987 Comstock, Inc, Workman Publishing Co., Inc.- 708 Broadway, New York , NY 10003
“Entre crianças amamentadas, quanto mais prolongada a amamentação , tanto menor será a incidência de má oclusão”
Labbock,M.H. “Does Breastfeeding Protect against Malocclusion? An analysis of the 1981 Child Health Supplement to the National Health Interview Survey” . (“A amamentação protege contra a má oclusão? Uma análise do Suplemento de Saúde da Criança para a Pesquisa de Saúde Nacional”)
American Journal of Preventive Medicine, 1987

78. Bebês amamentados tem menos cáries.
Bebês alimentados com mamadeira “correm um risco maior de formar cáries causadas pela mamadeira, uma condição destruidora dos dentes que ocorre quando a criança é colocada para dormir mamando numa mamadeira que contenha leite em pó, leite, suco ou outros líquidos ricos em carbohidratos. Pode se tornar necessária uma restauração dentária de custo elevado.”
Loesche WJ / “Nutrition and dental decay in infants “ (“Nutrição e cáries dentárias em crianças”) Am J Clin Nutr 41;423-435, 1985
79. Menos dinheiro gasto com correções de ortodontia.
Se os dentes nascem de forma alinhada, não há necessidade de corrigi-los.
80. Melhor desenvolvimento da fala.
O problema da projeção da língua aparece com freqüência entre bebês alimentados com mamadeira, pois eles tentam frear o fluxo de leite que sai do bico da mesma. Isto pode levar a problemas da fala, bem como à respiração pela boca, mordida nos lábios , problemas na gengiva e uma aparência pouco atraente de forma geral.”
The Complete Book of Breastfeeding M.S. Eiger. MD, S.Wendkos Olds
Copyright 1972 , 1987 Comstock, Inc, Workman Publishing Co., Inc.- 708 Broadway, New York , NY 10003

81. Menor chance do bebê ter um eczema.
“Concluímos que a amamentação é uma prevenção contra doença atópica, e este efeito se estende até o início da idade adulta. A amamentação por período maior do que 1 mês e sem complementar com outros tipos de leite garante a prevenção contra alergias alimentares até os 3 anos, e também contra alergias respiratórias até os 17 anos. Seis meses de amamentação são necessários para evitar o eczema nos primeiros três anos de vida, e possivelmente também previne substancialmente a atopia até a adolescência. As diferenças de cada método de alimentação são tão pronunciadas que “sugerem que seu efeito pode até mesmo prevalecer sobre a carga hereditária”.
Saarinen UM, Kajosaari M. “Breastfeeding as prophylaxis against atopic disease : prospective follow-up study until 17 years of age.” (“A amamentação como profilaxia contra doença atópica : estudo de acompanhamento prospectivo até os 17 anos de idade”) Lancet . 1995;346 : 1065-69.
O eczema foi menos comum e mais brando em bebês amamentados (22%) cujas mães mantinham uma dieta restritiva (48%). Em crianças alimentadas com hidrolisado de caseína, leite de soja ou leite de vaca, respectivamente 21%, 63% e 70%, desenvolveram eczema atópico.
Chandra R.K., “Influence of Maternal Diet During Lactation and the Use of Formula Feed on Development of Atopic Eczema in the High Risk Infants” ( “Influência da dieta materna durante a amamentação e o uso de leite em pó no desenvolvimento de eczema atópico nos bebês de alto risco”) Br Med J 1989
82. Bebês amamentados tem pele muito bonita.
Esta afirmação não está baseada em qualquer estudo formal. Verifique a pele de um bebê amamentado e veja o que você acha.
83. Menos refluxo gastrointestinal (regurgitação).
Recém-nascidos amamentados apresentam episódios de refluxo gastroesofágico de duração bem menor do que os recém-nascidos alimentados com leite em pó.
Heacock, H.J. “Influence of Breast x Formula Milk in Physiologic Gastroesophageal Reflux in Healthy Newborn Infants.”(“A influência do leite materno x em pó no refluxo gastroesofágico em recém-nascidos sadios”)
Jour. Pediatr Gastroenterol Nutr, 1992 January ; 14(1): 41-6

84. Mais fácil de limpar as manchas de regurgitação.
Este argumento se baseia apenas em um estudo informal entre várias mães que amamentam. Percebemos que as roupas de segunda mão recebidas de bebês alimentados na mamadeira tem manchas escuras na frente e na gola. Em bebês amamentados nunca se vê este tipo de mancha. Quantos bebês recém-nascidos amamentados você vê usando babadores o tempo todo?
85. O leite materno não contém nenhuma substância resultante de engenharia genética.
A maioria dos consumidores não tem a menor noção de quanto estão consumindo alimentos produzidos através de engenharia genética , pois o governo americano não exige isto seja informado nos rótulos dos produtos. A empresa Genetic ID, de Fairfield , Iowa, testou quatro marcas de leite em pó fabricadas a partir de soja quanto à presença de ingredientes produzidos pela engenharia genética. Todas as quatro, Carnation Alsoy, Similac Neocare, Isomil and Enfamil Prosobee apresentaram resultado positivo.
(Conferir em “Biotechnology’s Bounty” (“A generosidade da biotecnologia”) , M.Burros, N.Y.Times 05/21/97)
86. Não contém hormônios sintéticos de crescimento.
Sabendo que muitas vacas nos EUA estão recebendo hormônios sintéticos de crescimento a fim de aumentar de forma artificial sua produção de leite, é fácil entender que estes hormônios também estão presentes no leite em pó americano.
87. A falta de amamentação está associada à esclerose múltipla.
Muito embora se saiba que as causas da esclerose múltipla sejam de origem diversa e sem uma etiologia claramente definida, a falta de amamentação parece estar associada a uma incidência maior de esclerose múltipla.
Dick,G. “The Etiology of Multiple Sclerosis.” (“A etiologia da esclerose múltipla”) Proc Roy Soc Med 1989;69;611-5
88. Menos chances de hérnia inguinal.
O canal inguinal leva o cordão espermático e alguns vasos para a região da virilha. A hérnia é um defeito na abertura por onde passam estas estruturas vindas do abdomem para a virilha, quando a abertura do canal está aumentada ou está rompida. A hérnia permite que o conteúdo abdominal entre pela região da virilha.
A amamentação protege contra a hérnia inguinal. Por razões desconhecidas, os bebês amamentados são menos acometidos de hérnia inguinal. O leite humano contém hormônio liberador de gonadotropina, o que pode afetar o amadurecimento da função testicular neonatal. Um recente estudo de controle de casos mostrou que crianças alimentadas ao peito apresentaram uma significante redução de resposta em hernia inguinal.

Pisacane, A. “Breast-feeding and inguinal hernia” (“Amamentação e hérnia inguinal’)
Journal of Pediatrics 1995, Vol 127, no. 1, pp 109-111

89. Melhor desenvolvimento cognitivo.
Em 771 bebês de baixo peso ao nascimento , aqueles cujas mães decidiram pela amamentação tiveram 8 pontos de vantagem no índice de desenvolvimento mental de Bayley sobre aqueles cujas mães não o fizeram.
Morley, R., “Mothers Choice to provide Breast Milk and Developmental Outcome”(“A escolha da mãe em fornecer leite materno e o resultado do desenvolvimento”), Arch Dis Child ,1988
90. Melhor desenvolvimento social.
O desenvolvimento psicomotor e social dos bebês amamentados difere claramente daquele dos bebês alimentados com leite em pó, e , aos 12 meses já apresenta significativas vantagens na capacidade psicomotora e social.
Baumgartner, C., “Psychomotor and Social Development of Breast Fed and Bottle Fed babies During their First Year of Life”. (“Desenvolvimento psicomotor e social de bebês amamentados e bebês alimentados com leite em pó durante o primeiro ano de vida”), Acta Paediatrica Hungarica , 1984
91. Menor risco de que o bebê desenvolva infecções do trato urinário.
(Kaiser Permanente : Pesquisa Interna para verificar os benefícios de um programa oficial de amamentação)
92. A amamentação otimiza a coordenação mão-olho.
Baumgartner, C., “Psychomotor and Social Development of Breast Fed and Bottle Fed babies During their First Year of Life”. (“Desenvolvimento Psicomotor e Social de Bebês Amamentados e Bebês Alimentados com leite em pó durante o primeiro ano de vida”), Acta Paediatrica Hungarica , 1984 ; 25 (4) : 409-17
93. Protege a mãe contra anemia (deficiência de ferro).
Como muitas mães que amamentam seu filho exclusivamente não menstruam até um ano ou mais após o parto, suas reservas de ferro não são consumidas pelo sangramento mensal.
94. Menos dinheiro gasto com produtos para menstruação.
Muitas mães que amamentam não voltam a menstruar antes dos 14 meses depois do parto ou mais. “Multiplique isto pelos 4 milhões de partos que ocorrem anualmente nos EUA e verá que mais de 1 bilhão de produtos sanitários poderiam ser evitados anualmente em nossos aterros sanitários e esgotos. Para completar o quadro, como o leite materno é absorvido de forma mais eficiente pelos bebês , os bebês amamentados evacuam menos e portanto requerem menos troca de fraldas do que os alimentados com leite em pó.”
“Mother Nature loves Breastmilk” (“A Mãe Natureza Ama o Leite Materno”) D.Michels, Pub., vários periódicos disponíveis na Internet.
95. Uma injeção de auto-confiança na mãe.
Não há nada mais maravilhoso do que olhar para seu bebê sadio de seis meses com a consciência de que o único alimento que esta feliz criatura recebe provém do seu corpo.
96. O leite materno combate infecções nos olhos.
O leite materno contém propriedades antibióticas naturais, e muitas mães juram que basta uma gota em um olho irritado para resolver o problema em curto espaço de tempo.
97. O leite materno é um bom antibiótico natural para feridas.
98. O ingrediente que se descobriu faltar no leite em pó mais recentemente não é motivo de preocupação.
O leite em pó na verdade é uma fórmula artificial de leite humano . Não há nenhum tipo que reproduza o leite humano, como recentemente reconheceu o FDA em uma declaração. “... a composição bioquímica exata do leite materno ainda é desconhecida.”
“Bebês alimentados com leite em pó dependem de produtos que podem ser muito diferentes entre si, mas que são freqüentemente deficientes em determinados nutrientes essenciais...Estes nutrientes então são adicionados, geralmente depois de ter acontecido algum prejuízo a algum bebê, ou depois de esmagadoras pressões de mercado terem forçado a situação.“
M.Walker, R.N., Consultor Internacional de Amamentação Credenciado , The Journal of Human Lactation , Sept. 1993
99. Trocas de fralda mais agradáveis.
A evacuação de bebês amamentados tem um cheiro suave e inofensivo. O mesmo não pode ser dito dos bebês alimentados com leite em pó. Procure trocar algumas fraldas de bebês alimentados com leite em pó se você não tem certeza de querer tentar amamentar!
100. Bebês amamentados tem um cheirinho delicioso.
Este também não é um estudo científico. Há algo quase mágico no cheiro de seu bebê amamentado, seja você o pai ou a mãe. Experimente que você irá gostar !
101. É para isto que se destinam os seios !


 

Nossos sinceros agradecimentos à ProMoM, Inc.,
pelo seu esforço e boa vontade em nos permitir
continuar mobilizando pessoas na direção da
irrefutável importância do aleitamento materno.

A ProMoM “Promotion of Mother’s Milk, Inc.” é uma associação americana de utilidade pública dedicada na promoção da utilização do leite materno da mãe ao seu bebê. Por outro lado, visa igualmente informar, esclarecer e divulgar os inúmeros benefícios que trazem a amamentação materna. Além do popular “101 Reasons to Breastfeed” (101 Razões para Amamentar), os visitantes do site da ProMoM da Internet encontrarão mais informações relacionadas com a amamentação do bebê tais como:
* Artigos e Ensaios sobre o assunto, incluindo “Myths & Realities” (Mitos e Realidades) sobre Amamentação e a lista dos “Top 10 Ways to Promote Breastfeeding” (10 Modos de Promover a Amamentação) na sua comunidade;
* Quadro de Avisos gerado por pediatras e enfermeiras que respondem à todas as perguntas relacionadas à Amamentação Materna;
* Uma infra-estrutura para apoiar toda campanha dirigida à imprensa, companhias e patrões sobre a Amamentação Materna;
* Uma galeria de arte, incluindo fotografias, video clips dando ênfase à Amamentação Materna;
* Conexão à outros sites da Internet que promovem a Amamentação Materna, inclusive o site brasileiro “Grupo Origem”.

Esta publicação é uma tradução de
“101 Reasons To Breastfeed Your Child”
Direitos de copyright reservados à ProMoM “Promotion of Mother’s Milk, Inc.”, 1998.



Parabéns ao IQB por esta excelente iniciativa!